terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Turismo ferroviário possui aumento de fluxo em 2011

27/12/2011 - Brasilturis

Se pode notar que o brasileiro está retomando a paixão por passeios ferroviários

O turismo no Brasil tem crescido consideravelmente nos últimos anos e segundo um estudo do Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Publica e Estatística), 40% dos brasileiros viajam três ou mais vezes por ano. Esse avanço no setor tem se refletido visivelmente também na área de trens turísticos, que teve um aumento considerável na demanda.

Segundo o diretor Comercial da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda Filho, o mercado de trens cresce cerca de 9% a cada ano. “Se pode notar que o brasileiro está retomando a paixão por passeios ferroviários”, destacou. No ano de 2011, aproximadamente 200 mil passageiros circularam nas quatro operações oferecidas pela empresa, o que significa um aumento de 18% em relação ano passado. Esse avanço chegou a ser palpável para a Serra Verde Express. O Trem das Montanhas Capixabas, que possuía apenas uma saída, teve seus lugares vendidos tão rapidamente que para suprir a demanda de seus clientes, a empresa incluiu mais duas datas para a circulação, que também já estão esgotadas.                                  
 
A Serra Verde Express, que já disponibiliza diversas opções de trajetos, tem o intuito de acompanhar esse crescimento e por isso possui projetos de expansão para o Rio de Janeiro (RJ), Santa Catarina (SC), Paraná (PR) e outros estados. A empresa fechou o ciclo de 2011 com balanço positivo e tem grandes expectativas para 2012, esperando atingir com os novos investimentos uma marca de 240 mil passageiros.

Fonte: BrasilTuris

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Pelos trilhos de Minas Gerais, ao apito da maria-fumaça

17/11/2011 - O Estado de São Paulo

Em preto, dourado e vermelho, o charme da locomotiva enche os olhos dos passageiros, enquanto a composição deixa para trás São João del Rey e segue rumo à elegante Tiradentes

Por Bruna Tiussu

São João Del Rey  - O trajeto, de 12 quilômetros, é todo percorrido pela antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, inaugurada por D. Pedro II em 1881. A verdade é que, durante a quase uma hora de viagem entre São João del Rey e Tiradentes (bilhete de ida e volta a R$ 35), pouca coisa da paisagem vai prender seu olhar na direção da janelinha. Sua atenção, desta vez, ficará voltada para quem conduz a composição: a maria-fumaça.

Brilhante, charmosa, pintada de preto com detalhes em vermelho e dourado, é exatamente como as que vemos nos filmes que retratam o século passado. Uma raridade, como os mineiros dali insistem em ressaltar, pois é uma das poucas locomotivas a vapor do mundo que ainda roda em bitola de 76 centímetros.

A sensação de fazer parte de uma cena de novela de época segue dentro dos vagões, de madeira avermelhada e com poltronas em couro acolchoado. Escolha o seu lugar e em que sentido prefere se acomodar, já que os encostos são móveis. Antes mesmo de o trem partir, mais uma passagem tradicional: lá vem a Edna com seu tabuleiro apetitoso. Vendedora oficial de guloseimas da maria-fumaça há 10 anos, traz cocadas, balas e pirulitos de mel com sabor de infância. Abasteça-se com muito açúcar e esteja pronto para o início deste doce e bucólico passeio pelas raízes mineiras. O apito já vai soar.

São João del Rey. Programe-se para chegar na estação uma hora antes de seu trem sair. É lá que fica o Museu Ferroviário, com peças, fotos e painéis que contam a história da ferrovia. Outras locomotivas à vapor também estão expostas ali - em ótimas posições para saírem bem na foto.

Para explorar o resto da cidade, siga dali, a pé, até o centro antigo. Como em toda cidade histórica do Estado, as principais riquezas de São João del Rey se concentram nas igrejas. Invista mais tempo na de São Francisco de Assis: repare em seu lustre de cristal Baccarat e as grandes imagens de santos que todo guia vai afirmar terem cabelos naturais. Lá fora, a fachada fica ainda mais interessante graças às altíssimas palmeiras centenárias, plantadas na época de D. Pedro I.

Por outro lado, a matriz de Nossa Senhora do Pilar tem discreta fachada neoclássica. Toda opulência barroca está no interior, aí sim com muito dourado e teto pintado por inteiro. É ali que se concentram os festejos da Semana Santa, celebração tradicional da cidade.
 

domingo, 6 de novembro de 2011

Expressos turísticos de São Paulo vão ser semanais

02/11/2011 - O Estado de São Paulo

O governo de São Paulo quer aumentar a regularidade dos Expressos Turísticos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para a Região Metropolitana e o interior. A ideia é tornar semanais os trajetos que saem da Estação da Luz para Mogi das Cruzes, Paranapiacaba e Jundiaí, hoje com frequência alternada: o de Mogi sai uma vez por mês; o de Paranapiacaba, três; o de Jundiaí, a cada 15 dias.

A frequência intermitente dos trens acontece porque todos os passeios, além de dividir espaço nos trilhos com os trens urbanos da CPTM, usam a mesma locomotiva: uma Alco RS-3, de 1952, com dois vagões e 174 poltronas. "Essas viagens alternadas confundem um pouco. Às vezes, a pessoa quer ir para um lugar, quando vai na estação comprar a passagem não é na semana que ela queria, é na outra. Então, a nossa vontade é tornar a frequência regular", afirma o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

O secretário disse ainda que novos destinos, como São Roque, no interior, estão em análise. Em 2010, o governo anunciou a criação de um trem para passeios religiosos para a cidade de Aparecida. Até hoje não saíram do papel. "A prioridade é melhorar o serviço dos já existentes."

Em julho, o Estado mostrou que faltam lugares para quem quer viajar em qualquer um dos trechos. E continua assim: no site da CPTM (www.cptm.sp.gov.br) nem para Mogi das Cruzes, o destino menos procurado, havia vaga em novembro ou dezembro. Para Jundiaí, a viagem do dia 19 (daqui a mais de duas semanas) ainda tinha lugares disponíveis. Se a escolha for Paranapiacaba, para onde o trem vai com mais frequência, só há um assento especial para deficientes físicos com vaga para o dia 18 de dezembro. Antes disso, todos os trens já estão lotados.

"Planejamos para o ano que vem a compra de mais trens. Só que leva de 18 a 24 meses para ficar pronto, então, mesmo comprando ano que vem, eles ainda demoram para entrar em operação", diz Fernandes.

Interior. Hoje, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o secretário estarão em Pindamonhangaba, no interior paulista, para anunciar R$ 4 milhões em investimentos em um outro trem turístico: o que vai para Campos do Jordão, com saída nos fins de semana e feriados. O governo vai fazer a manutenção dos trilhos da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que tem 47 km e por onde também passa o trem para Santo Antônio do Pinhal.

Por causa de um deslizamento de terra, a ferrovia ficou interditada durante a alta temporada de inverno. Foram gastos R$ 2,9 milhões em obras emergenciais e as viagens foram restabelecidas no mês passado. "Queremos sair de 150 mil passageiros por ano e chegar a 500 mil", afirma o secretário.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ferrovia de Magé será reativada

31/10/2011 - O Globo

Uma ação conjunta entre a Prefeitura de Magé e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), viabilizará a recuperação do primeira estação de ferrovia do Brasil. A parceria foi firmada, no último dia 27, pelo prefeito Nestor Vidal e o superintendente do órgão, Carlos Fernando de Souza Andrade. Segundo o superintendente, os recursos já estão liberados.

Durante o encontro, ficou definido que o Iphan e a Prefeitura vão trabalhar juntos para garantir a restauração da primeira estação e dos cerca de 14 quilômetros de trilhos entre Mauá e Vila Inhomirim, trajeto inaugurado no dia 30 de abril de 1854, pelo empreendedor Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. A idéia é usar a ferrovia como atração turística.

O projeto será ampliado para que o píer da antiga estação de barcas também seja restaurado e o plano é mais ambicioso ainda: usá-lo como ponto de partida de uma linha ligando Mauá a Praça Quinze, uma proposta antiga da Secretaria Estadual de Transportes.

Segundo Carlos Fernando, o primeiro passo para o início das obras será a remoção das famílias que ocupam a área da estação.

- Eu preciso que as 80 famílias que invadiram a área sejam transferidas e esta é a parte mais fácil. A ferrovia liberou o espaço e o Ministério da Cidade a verba para todo reassentamento - disse o superintendente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Trem turístico de passageiros poderá ser reativado

06/10/2011 - Correio do Brasil

O projeto pretende resgatar o passeio turístico de trem que liga Matias Barbosa a Barbacena

Por Jorge Júnior

A criação de uma comissão para reativar o trem turístico de passageiros, nas regiões da Zona da Mata e Campos das Vertentes, é a proposta do diretor do departamento de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Matias Barbosa, Ricardo Sartine, que será discutida nesta quarta-feira, 5 de outubro, em Belo Horizonte, com o secretário extraordinário da Copa do Mundo em Minas Gerais, Sérgio Barroso. “O projeto pretende resgatar o passeio turístico de trem que liga Matias Barbosa a Barbacena”, explica.

De acordo com o responsável pela iniciativa, a ideia visa aumentar o turismo da região, por meio da ativação do antigo Xangai, com o objetivo de dar mais visibilidade às cidades, uma vez que Juiz de Fora e Matias Barbosa podem ser selecionadas como subsedes da Copa de 2014.

“Existem muitas cidades interessadas na implantação do projeto, mas como o custo é elevado, vamos precisar de apoio de instituições privadas e públicas”, destaca. Com a criação da comissão, Sartine acredita que será possível conseguir recursos do Estado e do Governo Federal. “A intenção é conseguir parcerias públicas e privadas nas cidades interessadas.”

Legislativo cobra melhorias no setor de turismo de Juiz de Fora.

Museu Ferroviário abre concurso cultural para alunos do ensino fundamental

Projeto propõe revitalização e transporte na linha férrea de Viçosa

A expectativa é de que a verba inicial para custear o projeto seja de R$ 250 mil. “Com esse dinheiro, acredito que seja possível fazer a manutenção da litorina que está parada, em Juiz de Fora. Será um impacto muito bom para o turismo e para o desenvolvimento da cidade, além de criar empregos”, ressalta.

Fonte: Jornal Correio do Brasil
 

sábado, 10 de setembro de 2011

Serra Verde Express projeta expansão para mais três Estados
Publicado: sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Por Patrícia Macedo - Diário do Turismo

Responsável pelo trecho Paranaguá-Curitiba, uma das mais importantes atrações turísticas do Estado do Paraná e presente em três regiões do país (PR, ES e MS), a operadora de trens turísticos Serra Verde Express lança um novo roteiro em novembro: o Trem da cidade de Lapa que transitará pelos trilhos do município paranaense oferecendo aos turistas suas riquezas históricas e culturais. Mas a novidade não é só essa. Em uma entrevista exclusiva ao DT, o diretor da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, afirmou que no próximo ano a intenção é se expandir para mais três Estados: Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Confira abaixo a entrevista:

DT - O que leva a Serra Verde Express a investir cada vez mais no turismo com enfoque no transporte ferroviário?
Adonai Arruda Filho - O setor vem crescendo uma média de 9% ao ano, no geral. Com os 14 anos da Serra Verde Express no trajeto da Serra do Mar no Paraná e os outros trajetos como o trem de luxo, trem do Pantanal e das Montanhas Capixabas, a visibilidade já é muito grande e a inserção de um novo trecho ferroviário é muito mais fácil no que toca divulgação e parcerias com operadoras e agências de turismo.

DT - Há a intenção de expandir essa modalidade de turismo para outros Estados, além Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul?
Adonai Arruda Filho - Estamos com projetos de expansão no Rio de Janeiro, com o trem da Mata Atlântica em Angra; Santa Catarina e Paraná, com o trem do Contestado nas cidades de Porto União e União da Vitória; e São Paulo na cidade de São Roque. Provavelmente, estes novos trechos acontecerão no segundo semestre do ano que vem. Entretanto, iniciar uma operação ferroviária depende de vários fatores técnicos e burocráticos, que podem atrasar a implantação.

DT - Qual o perfil do público que utiliza os trens da Serra Verde Express?
Adonai Arruda Filho - O mais variável. Desde crianças, que já desenvolveram a paixão por trem ou em passeios de escola, passando pelo jovem que quer um contato com a natureza ou os adultos e terceira idade que ainda trazem as lembranças do tempo em que o trem era o maior meio de transporte do país.
Prefeitura de Campinas apura sumiço de verba da maria-fumaça
Publicado: sábado, 10 de setembro de 2011
Obras da linha férrea de 2,013 km que irão ligar a Estação Anhumas com a Praça Arautos da Paz dobraram de valor: de R$ 2 milhões para R$ 4,3 milhões


Foi aberta uma sindicância pela Prefeitura de Campinas para apurar se houve irregularidades nos contratos e destinação de verbas da construção da expansão do ramal férreo da Maria Fumaça. O pedido, segundo Antônio Caria Neto, secretário de Assuntos Jurídicos, partiu diretamente do prefeito Demétrio Vilagra (PT) após matéria publicada pelo Correio na última quarta-feira (7).

As obras da linha férrea de 2,013 km que irão ligar a Estação Anhumas à Praça Arautos da Paz, conforme mostrou a reportagem, dobraram de valor: de R$ 2 milhões para R$ 4,3 milhões. Mesmo com aditamentos de contrato e repasses de verbas da Petrobras através de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a obra que começou em outubro de 2010 e havia sido prometida ser entregue em seis meses, teve a data de inauguração adiada pela quarta vez esse ano, com previsão de conclusão para dezembro de 2011.

O presidente da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), órgão que que recebeu parte do dinheiro que foi utilizado pela Prefeitura para a construção do projeto, disse que todas as prestações de contas estão em ordem. 'A Petrobras possui tudo documentado, com todos os recibos. Tudo o que foi feito ali no Anhumas, as vigas, o projeto executivo, o gerenciamento, a prospecção de solo e mais outras coisas foram feitas com R$ 1,5 milhão que a Petrobras nos repassou e está tudo aprovado' , afirmou Hélio Gazetta, presidente da ABPF.

Segundo ele, a Prefeitura lhe solicitou na semana passada que fosse feito o pedido de mais R$ 500 mil junto à gigante petrolífera para a realização de mais serviços nas obras da Maria Fumaça. 'Não vamos solicitar nada até que seja deixado tudo muito claro sobre o que está acontecendo e o que está sendo feito, pois dessa forma como está não é possível' , disse.

O secretário de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, Rui Rabelo, afirmou que na época que o pedido de aditamento de contrato e repasse de mais verba foram solicitados, ele pediu a análise de uma empresa especializada de todos os procedimentos e um relatório com os laudos. 'Acho que é bom que se abra essa sindicância para apurar. Mas acho bom aguardar o resultado antes de se afirmar algo' , disse. A sindicância será feita por três procuradores do município e um prazo de 90 dias para ser concluída.

Segundo Caria Neto, se houve irregularidades, a sindicância irá apurar. 'Houve acréscimos nos contratos e problemas no projeto inicial. A análise previu um gasto inicial e começaram a surgir os problemas o que aumentou o valor. Vamos ver se está justificado ou não esse gasto. A Prefeitura não tem profissionais para fazer ferrovias ou analisar projetos, por isso tem que confiar no que foi entregue' , declarou.

Ele ainda afirmou que houve análise e aval do setor jurídico da Prefeitura nos pedidos de verbas e aditamento de contrato, pois foi reconhecido que havia necessidade. 'Nada teria passado batido sem um questionamento se havia algo irregular' , disse. Ainda de acordo com Caria Neto, se forem encontrados problemas, será aberto procedimento disciplinar para punir os servidores responsáveis. 'Do contrário a sindicância será arquivada' , concluiu.

Na última quarta-feira o secretário de Infraestrutura Osmar Costa disse que para conseguir finalizar a obra e ajustar todas as falhas que há no projeto a prefeitura terá que 'passar o pires' para conseguir a verba necessária. Uma das empresas que poderia socorrer a administração Municipal seria a Petrobras. 'Teremos que pedir a parceiros, como a Petrobras, que sempre tem nos ajudado. Falta recurso para pagar o excedente do projeto básico' , disse.

A fundação dos pilares para a colocação das vigas do elevado, serviços de drenagem, de terraplanagem, compra de trilhos, de dormentes, de pedras britadas, de acessórios para fixação dos trilhos e alterações no projeto foram os fatores responsáveis pelo aumento do custo final da obra.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Locomotiva poderá se tornar atração turística
Publicado: quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A população tem acesso à locomotiva somente na Cantata de Natal


Por Giuliano Bonamim
 
A Prefeitura de Sorocaba estuda transformar em atração turística o acionamento quinzenal da locomotiva a vapor número 58. A máquina está abrigada na estação Paula Souza, próxima à avenida Dom Aguirre, e é um bem tombado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico.

Segundo o secretário de Cultura de Sorocaba, Anderson Santos, a ideia tem sido discutida com o prefeito Vitor Lippi (PSDB) e também com a Secretaria da Cultura. Atualmente, a população tem acesso à locomotiva somente na Cantata de Natal realizada anualmente na antiga Estação Ferroviária de Sorocaba. Santos diz que o acionamento da máquina já é feito no período de 15 dias para mantê-la em condições de uso. "Isso é feito para não correr o risco de perder a caldeira, por exemplo", explica 

De acordo com o pesquisador de assuntos ferroviários Aparício Tarcitani, 72 anos, a locomotiva foi fabricada em 1891 e entrou em serviço somente em 1903. A máquina foi usada pela Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) para o transporte de carga e, anos antes de ser aposentada, foi usada no ramal entre Boituva e Porto Feliz para transportar cana-de açúcar.
 
Preciosidade
 
A locomotiva é um exemplar do início da história da ferrovia em Sorocaba. Paralelamente, é um símbolo do início da industrialização da economia local, a partir do final do século 19. A máquina faz parte da primeira série de locomotivas fabricadas nos Estados Unidos pela empresa Baldwin Locomotive Works. Em 1968, com a inauguração do Museu Histórico Sorocabano, no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, ela foi transferida para aquele local, transformando-se em ponto obrigatório de visitação. 

A locomotiva permaneceu exposta ao público até 1989, quando foi retirada do local para ser restaurada pelo engenheiro Lincoln Palaia Júnior. Depois, foi para Campinas e em seguida colocada na estação Paula Souza. A Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) foi criada por empresários sorocabanos liderados pelo comerciante de algodão Luís Matheus Maylasky. O primeiro trecho da ferrovia foi inaugurado em 10 de julho de 1875.

Fonte: Portal Cruzeiro do Sul
 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ferrovia do século 19 vai voltar à ativa no Rio

04/08/2011 - O Estado de Sao Paulo

Para a revitalização dos trilhos, espera-se contar com o apoio da Ferrovia Centro-Atlântica, que administra o trecho.

Um trecho ferroviário do tricentenário "caminho novo" da Estrada Real deve ser reativado até o fim do ano em Paraíba do Sul, a 137 quilômetros do Rio, na divisa com Minas Gerais. Depois de seis anos parada, a maria-fumaça Baldwin, de 1910, voltará a percorrer 14 quilômetros de trilhos construídos no século 19 entre o centro da cidade e os distritos de Werneck e Cavaru.

Para comerciantes e moradores, é a esperança de retomada do turismo. Será o sexto trecho da Estrada Real a contar com viagens de trens turísticos no Brasil. Os outros estão em São Paulo, na Estrada de Ferro Campos de Jordão, ou em Minas - Trem das Águas, em São Lourenço, Serra da Mantiqueira, em Passa Quatro, da Vale, entre Ouro Preto e Mariana, e a maria-fumaça que faz o trecho São João Del Rey - Tiradentes.

"Quem sabe um dia não poderemos andar de trem novamente na Estrada Real? É um sonho de todos nós", conta o empresário Talis Lelis, vencedor da concorrência para concessão do trecho em Paraíba do Sul.

A reforma da maria-fumaça será custeada pelo governo do Estado: R$ 303 mil. Para a revitalização dos trilhos, Lelis espera contar com o apoio da Ferrovia Centro-Atlântica, que administra o trecho. "Com a volta do trem, esperamos impulsionar todo o turismo."

O comerciante Francisco Vilela Novaes há três décadas tem uma loja na frente da Estação Cavaru. Aos 51 anos, ele viu de perto as três tentativas anteriores (em 2003, 2004 e 2005) de colocar o trem em funcionamento. Na última, sob administração da prefeitura, o passeio durou quatro meses e foi encerrado em 1.º de maio de 2005. "Agora, criamos nova expectativa. É uma pena ver um caminho que já foi tão importante para o Brasil desativado."

Cada tentativa de reabertura foi documentada pelo historiador Luiz Carlos Coelho, de 66 anos, que de tão tradicional dá nome à galeria cultural da cidade, localizada na Estação Central. "Essa linha férrea é cheia de histórias. Em 1960, foi palco de um dos maiores assaltos do Brasil. Tião Medonho assaltou o "trem pagador" e levou 27,6 milhões de cruzeiros."

A história de Paraíba do Sul, com seus pouco mais de 41 mil habitantes, está ligada à da Estrada Real. Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Fernão Dias, chegou em 1681 à região que receberia o município. Ali, ele viu a possibilidade de abrir um novo caminho entre as minas de pedras preciosas em Minas Gerais e o porto do Rio. O chamado "caminho velho", entre Ouro Preto (então Villa Rica) e Paraty, era alvo de assaltantes, o que criou a necessidade de fazer uma nova rota.

Passeios. Segundo a Associação Brasileira de Operadores de Trens Turísticos, existem hoje no Brasil 32 passeios de trens e há projetos para a criação de pelo menos outros 20. Do total, 24 pertencem ao projeto Trem é Turismo, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que abrange 11 Estados. Entre os mais conhecidos estão o Trem do Corcovado, no Rio, o do Vinho, no Rio Grande do Sul, e o do Forró, em Pernambuco.

A Estrada Real por dentro

A construção da Estrada Real foi determinada no século 17 pela Coroa Portuguesa para fiscalizar a circulação de riquezas entre Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro, de onde saíam os navios para Portugal. Atualmente, o complexo da Estrada Real conta com 1.600 km e compreende 177 cidades: 162 em Minas, oito no Rio de Janeiro e sete em São Paulo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Trecho da Estrada Real será reativado

01/08/2011 - O Globo


O trecho do percurso da Estrada Real entre a estação central de Paraíba do Sul e a Estação Cavaru, no 4º distrito do município, no Sul Fluminense, será reativado. Uma locomotiva a vapor fabricada em 1910, com capacidade para 16 pessoas, fará o percurso. Este será o primeiro trem a vapor restaurado e em funcionamento no Rio.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Transbaião com roteiro turistico na Bahia.

14/06/2011 - Blog de Ary Moura

Estação de trem em Simões Filho (Foto Produção)

No Transbaião, o trem que inaugura um novo roteiro turístico e cultural na Bahia. A locomotiva partiu da cidade de Simões Filho e fez uma viagem inaugural de 15 quilômetros, até Camaçari. No dia 17, percorre os 20 quilômetros entre Alagoinhas e Catu e, no dia 25 de junho, parte de Conceição da Feira para São Félix. No trajeto, a riqueza cultural dos municípios do Recôncavo Baiano, que se manifesta com toda força neste período de festejos juninos. Não é por outro motivo que o nome do projeto é Transbaião, numa homenagem ao velho rei do baião, Luiz Gonzaga. A iniciativa de fomentar este novo roteiro turístico é do deputado federal Luiz Argôlo, afilhado de Gonzaga. O parlamentar buscou apoio do Ministério dos Transportes, Vale e direção da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), com a finalidade de concretizar o projeto. O Transbaião fará apenas quatro viagens neste período de festejos juninos, mas a intenção é ir além disso. “Queremos que a viagem do trem turístico passe de uma ação pontual para um projeto permanente. Já estamos estudando a viabilidade”, diz Argôlo. Agradecemos o convite que nos foi feito pelos organizadores deste projeto mais não era possível esta presente nesta terça-feira (14.06.)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Rota turística volta a funcionar em SP

08/06/2011 - Agência Estado


Inativa desde o início da década de 1980, parte da Estrada de Ferro Perus-Pirapora (EFPP), na zona norte da capital paulista, voltou a funcionar recentemente para passeios turísticos. O projeto é de responsabilidade do Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural (IFPPC), associação sem fins lucrativos que desde 2001 cuida da revitalização da antiga ferrovia, a única de bitola pequena em funcionamento no Brasil atualmente, e de seu material rodante. A sua história está associada ao início da construção dos arranha-céus da metrópole nascente na década de 1930 porque servia à fábrica de cimentos que se estabeleceu no bairro.

O passeio, com extensão de seis quilômetros (ida e volta), tem duração de cerca de 10 minutos, custa R$ 5 e tem três saídas por domingo a partir de um ponto na Estrada da Pedreira. O trecho margeia o Rio Juqueri e passa ao lado do Parque Anhanguera. Segundo o presidente da IFPPC, Paulo Rodrigues, o passeio do trem movido a vapor atrai um público curioso: o saudosista que vivenciou a época do trem como meio de transporte para longas distâncias e a nova geração que não conheceu, mas se interessa e pesquisa sobre o tema.

Ele cita o caso de um garoto de 12 anos que sempre vai ao local acompanhar os trabalhos de manutenção da via e dos carros e locomotivas. Morador de Osasco, Edison Pedro Toniolo levou o filho de sete anos, Pedro Henrique, para o passeio porque ele gosta de brincar com um programa de simulador de trem no computador de casa. Ele gostaria que o filho tivesse um contato real com as máquinas. Toniolo conta que ficou sabendo do projeto por meio de um companheiro de trabalho que atua como voluntário para a IFPPC. "Achei legal o passeio, o que me impressionou foi ver uma Maria Fumaça que não funciona a carvão", diz Pedro Henrique, se referido ao simulador virtual. O combustível da locomotiva do passeio, a nº 2, de origem francesa, é lenha de eucalipto e vapor d'água.

Rodrigues explica que o acervo da IFPPC é singular porque reúne material de outras 10 estradas de ferro brasileiras da primeira metade do século 20, entre estas a Douradense, a Companhia Paulista, a Cantareira Tramway, da Usina Monte Alegre e da fazenda do Santos Dumont. As máquinas foram sendo compradas ao logo do tempo pela Perus-Pirapora à medida que eram descartadas pelas proprietárias originais. "Mantemos a história viva da Perus-Pirapora e de outras ferrovias", diz. "Quando restaurarmos a 17 e a 10, não queremos deixá-la como Perus-Pirapora ou Companhia Brasileira de Cimento Portland, queremos recuperar como Tramway da Cantareira", exemplifica.

O acervo da estrada de ferro, parte dele armazenado na cidade de Cajamar, é patrimônio histórico tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão ligado à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A concessão do título foi feita em 1987.

Fãs

Segundo Rodrigues, devido ao numeroso grupo de aficionados pela EFPP existente no exterior, há atualmente uma lista sendo divulgada nos Estados Unidos, Canadá e Europa para ajudar a recuperar a locomotiva de origem estadunidense número 17, que vai completar 100 anos em dezembro deste ano, conhecida como Adoniran Barbosa, em referência ao famoso samba do paulista. "Recebi recentemente o projeto dela em 3D feito por um australiano a partir de fotos antigas da máquina e informações que ele conseguiu no museu da fábrica nos Estados Unidos", conta.

A locomotiva mais antiga do acervo, a número 1, também de origem estadunidense e ainda não restaurada, foi construída há 115 anos. Outra preciosidade é um trem alemão movido a diesel, restaurado recentemente, e que exibe no pátio da ferrovia uma cor verde-amarela vibrante. Rodrigues diz que a máquina é a mais antiga da sua categoria em funcionamento no Brasil.

Além do trabalho de recuperação das máquinas, os trilhos da Perus-Pirapora estão passando por um processo de revitalização em alguns pontos da extensão prevista no contrato de concessão em comodato por 50 anos, com a possibilidade de renovação, entre o proprietário, herdeiros do grupo empresarial JJ Abdalla, e a ONG.

O trecho inicia logo após a estação Perus da antiga São Paulo Railway e termina no km 17, no bairro Gato Preto, no município de Cajamar. Apesar do nome, a linha férrea nunca chegou a Pirapora. O destino final se justificou pelo apelo político na época da sua concessão, em 1910, também para atender ao transporte de romeiros até a cidade. Os voluntários cortaram o mato que atrapalhava o caminho e cresceu para dentro do caminho dos trilhos, substituíram trechos destes que estavam danificados e trocaram dormentes.

Para completar esse trabalho, se não houver percalços, faltam 3,8 km de linha. De acordo com o vice-presidente da IFPPC, Nelson Camargo, já houve até furtos de trilhos. "Os ladrões cortam o ferro em pedaços e levam embora. Se não tomarmos cuidado e limparmos, corremos o risco de sermos furtados novamente", avalia. Ele cita como um dos obstáculos a ser vencido o desmoronamento de um barranco em trecho da ferrovia, que deixou cerca de 4,5 metros de linha suspensa.

História

Nelson Camargo é morador do bairro de Perus e a história da sua família está ligada à da estrada: o avô ajudou a construí-la, o tio foi maquinista e o pai trabalhou na fábrica de cimento local. Entre 1968 e 1970, o hoje dono de uma pequena gráfica no bairro foi maquinista noturno da Santos-Jundiaí.

O foguista da locomotiva Jair Guidini também tem ligações antigas com a EFPP. O irmão dele era capataz do parque e Jair e sua família, que moravam na zona leste da capital, passavam o final de semana na casa do parente que ficava perto de um trecho da linha. Ele conta que tinha sete anos quando andava e brincava pelos trilhos e subia em cima dos carros carregados de pedra. Com a morte do tio, parou de ir ao local. "Fiquei sabendo do projeto muitos anos depois por meio do meu filho, que é o maquinista hoje da Perus-Pirapora", diz.

"Por isso que falo que esse é um negócio de filho para pai", brinca Leandro Guidini, que está no instituto desde 2004 e já foi maquinista do trem a vapor turístico da Vale que faz o percurso entre Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais. Apaixonado desde a infância por locomotivas de bitola estreita, ele é um dos poucos contratados da ONG.

Jair diz que sempre leva sementes, e ofereceu à reportagem um punhado de semente de pinhão, abricó, jabuticaba, limão siciliano e acerola para jogar na mata ao longo do caminho do trem a partir da cabine do maquinista. O repórter aqui também fez soar o apito para a saída da composição do ponto de partida do passeio!

Bairro

O restaurador e diretor de projeto do instituto, Júlio Moraes, adianta que há planos para a construção de estações temáticas ao longo da estrada para enriquecer o passeio e ampliar o alcance do processo de musealização em curso atualmente no local, chegando ao conceito que ele chama de ecomuseu. "A estação natureza abordará o meio ambiente da região, como era e como está hoje, sua característica geográfica, botânica etc. Uma outra vai se chamar ecologia e tratará da preservação do meio ambiente. E uma terceira sobre tecnologia, que desenvolverá a questão do convívio entre máquina e ambiente, o que foi no passado e o que pode ser no futuro", explica.

Moraes chama a atenção para a importância do envolvimento da comunidade no projeto - cerca de 70% dos 30 voluntários hoje são do próprio bairro - e a conscientização de que aquele é importante para o desenvolvimento de Perus. Conforme o Atlas do Trabalho de Desenvolvimento da Cidade de São Paulo, levantamento publicado em 2007, o bairro apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 0,772, considerado médio, aparecendo em 83º lugar na lista de bairros da capital paulista em um total de 96 distritos. O índice leva em conta riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida e natalidade.

O presidente da IFPPC enxerga na retomada da ferrovia apossibilidade de transformar o bairro. "É um local estereotipado, marcado pelo pó de cimento, a poluição, a vala comum da época da ditadura, o lixão", analisa. "Entendo que o projeto pode dar outro caráter para Perus, levar pessoas de outras localidades para lá, gerar empregos e renda", acrescentou Rodrigues. Nascido em Brasília, ele mora em Perus desde meados da década de 1980.

terça-feira, 7 de junho de 2011

PATRIMÔNIO TOMBADO – COOTRAFER convida comunidade e imprensa a participarem da inauguração da LITORINA 001

03/06/2011 - Rondônia Ao Vivo

Na manhã desta sexta-feira (03) o Presidente da COOTRAFER (Cooperativa dos Trabalhadores no Ramo Ferroviário), Paulo, visitou a redação do jornal eletrônico Rondoniaovivo.com e informou que a Litorina 001 irá ser ativada a partir das 16h00 de hoje no complexo Madeira Mamoré.

“ A inauguração da Litorina 001 é o primeiro passo para a revitalização de nossa história”, disse Paulo. O evento contara com a participação dos antigos ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Trem do Forró, em Recife, faz sua primeira viagem no fim de semana

01/06/2011 - Jornal de Turismo

O Trem do Forró, que tem o apoio da Secretaria de Turismo do Recife e completa 21 anos, faz a sua primeira viagem de 2011 no próximo sábado. Este ano, serão sete viagens nos finais de semana de junho nos dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26. A saída acontece às 16h do bar Catamarã, no bairro de São José, rumo ao Cabo de Santo Agostinho. Os ingressos custam R$ 70 para o dia 11 e R$ 80 para as demais saídas.

São dez vagões que levam, cada um, até cem pessoas. Há serviço de bar e um trio de forró pé de serra. No Cabo, os passageiros podem conferir uma quadrilha junina e uma vila matuta montada ao lado da estação ferroviária central. Há também barracas de comidas típicas, venda de artesanato e um palco com apresentações culturais.

Mais informações no site www.tremdoforro.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Expresso turístico da CPTM vai chegar até Campos do Jordão, Aparecida e São Roque

29/05/2011 - Folha de São Paulo, revisado por Renato Lobo-Via Trolebus


O Expresso Turístico é um projeto da CPTM para mostrar e divulgar a história das linhas e dos trens os quais impulsionaram a capital e as cidades que fazem parte da malha ferroviária paulista. O mais novo roteiro terá 207 km, e quase sete horas de duração só na ida, e irá ligar a estação da Luz, em São Paulo, a Campos do Jordão, na serra da Mantiqueira.


Quando implantado, o Trem da Montanha será a mais longa linha ferroviária de passageiros do Estado de São Paulo. A linha é uma das três que o governo do estado de São Paulo pretende implantar no projeto. As outras são o Trem dos Romeiros, para Aparecida (180 km de São Paulo), e o Trem do Vinho, para São Roque (66 km da capital).


Atualmente, o projeto já leva turistas ao entorno da Grande São Paulo em três linhas, o mais trajeto mais recente criado com destino à vila de Paranapiacaba (Santo André), a Jundiaí e a Mogi das Cruzes, todas com saídas da estação Luz. As três novos roteiros devem ser implantados ainda este ano, mas o de Campos do Jordão deve ser o mais complexo.

Compartilhando vias

Para sair do papel, o governo precisa de um acordo com a MRS, concessionária privada que opera a malha ferroviária no vale do Paraíba, só com transporte de trens cargueiros. Isso porque a linha da CPTM vai pouco além da Grande São Paulo e seria usada pelo Trem da Montanha até Itaquaquecetuba, de onde passaria à malha da MRS. Dali, o trajeto seguiria pelo vale do Paraíba, alternando cenários urbanos (como São José dos Campos) e bucólicos --antigas fazendas e várzeas do rio Paraíba do Sul. Em Pindamonhangaba, uma troca de veículos: em um pequeno trem elétrico semelhante a um bonde, é feita a subida da serra da Mantiqueira até o Capivari, centro da badalação da estância. A subida da serra --que já existe hoje-- é operada pela Estrada de Ferro Campos do Jordão, ex-empresa federal encampada pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos este ano.


Aparecida do Norte

O governo não sabe quanto vão custar as novas linhas. Porém, já sabe que os passeios a Campos do Jordão e Aparecida serão em semanas alternadas e sairão às sextas e o retornarão aos domingos. Hoje, as três linhas do Expresso Turístico saem de manhã e voltam a São Paulo no fim do dia. Em 165 viagens feitas desde 2009, transportaram 25 mil passageiros. O expresso é formado por uma locomotiva a diesel e dois carros de passageiros, fabricados nos anos 1950. 


Trens Regionais

O projeto Trens Regionais também quer levar a CPTM além dos limites da região metropolitana de São Paulo. A ideia é reativar o transporte regular de passageiros da capital para Sorocaba, Santos, Campinas e São José dos Campos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Trem da Vale completa cinco anos de operação transportando cerca de 350 mil

19/05/2011 - Tribuna Livre

Cerca de 350 mil pessoas transportadas em um percurso histórico que liga cidades centenárias de Minas Gerais. Esse é o saldo dos cinco anos de operação do Programa Trem da Vale, iniciativa da Vale, por meio de sua Fundação, que, desde 5 de maio de 2006, restabelece a ligação ferroviária entre Ouro Preto e Mariana e mantém um amplo programa de educação patrimonial no local.

A comemoração dos cinco anos da iniciativa acontece nesta quinta-feira, dia 5 de maio, às 9h30, na Estação Ouro Preto, com a presença de autoridades dos dois municípios e representantes da Vale, Fundação Vale e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

Para que o trem voltasse à operação, foram reconstruídos 18,7 quilômetros de ferrovia e recuperadas as quatro estações existentes no percurso, que receberam investimentos de R$ 48,5 milhões.

O Trem da Vale é a primeira grande ação estruturada no campo da Educação Patrimonial do Brasil. Com o projeto, a Fundação Vale promove a inclusão cultural e social de crianças e adolescentes da rede pública de ensino, impulsiona o turismo da região, gerando mais emprego e contribui para a construção da identidade e consolidação de valores com base na cidadania e na educação, por intermédio de um ousado programa de educação patrimonial.

Novidades em 2011

Em fevereiro deste ano, o Trem da Vale ganhou duas novidades. Um vagão panorâmico, criado especialmente para a composição ferroviária, com laterais totalmente cercadas de vidro temperado, ar condicionado e sistema de iluminação diferenciado. Com o novo equipamento, o Trem da Vale passou a ter capacidade para 292 passageiros Além disso, passou a rodar em mais dois horários: duas saídas de Mariana, às 8h30 e 14h; e duas partidas de Ouro Preto, às 10h e 15h30. Além de diversificar o horário dos passeios, a mudança busca aumentar a movimentação entre os turistas das duas cidades.

Estações educativas

As estações principais do Trem da Vale são dotadas de equipamentos e estruturas que promovem atividades de educação e conhecimento a moradores da região.

A Estação de Ouro Preto é um complexo composto pelo antigo casarão que abrigava a estação ferroviária local, por vagões fixos localizados nos arredores do prédio e pela Tenda Cultural da Estação.

Já a Estação de Mariana, também denominada Estação Parque é um complexo composto pela Praça Lúdico-Musical, pela Biblioteca da Estação, pelo antigo casarão que abrigava a estação ferroviária de Mariana e por vagões fixos localizados nos arredores do prédio.

SERVIÇO:

· Tarifa: R$ 22 (um trecho) ou R$ 35 (ida e volta).

· Tarifa Panorâmico: R$ 35,00 (um trecho) ou R$ 60 (ida e volta).

· Horários: sextas, sábados, domingos e feriados, saindo de Ouro Preto às 10h e 15h30 e, de Mariana, às 8h30 e 14h.

· Informações: ou (31) 3551.7705.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Capital do MS terá museu voltado para as histórias da ferrovia

18/05/2011 - MSAqui 

Será um centro de referência para a população, explicou a presidente do Planurb, Marta Martinez.

O Plano de Revitalização do Centro (Lei Complementar n. 161, 2010) propõe, dentre outras melhorias, a reestruturação do Complexo Ferroviário, transformando-o em espaço de lazer e cultura. A Prefeitura de Campo Grande, por intermédio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), desenvolveu o Plano Urbanístico de Uso e Ocupação da Esplanada da Rede Ferroviária Federal, que apresenta como uma de suas iniciativas a implantação do “Centro de Referência e Documentação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil/RFFSA”.

No úktimo dia 12 foi apresentado para o grupo de trabalho o estudo museográfico para o desenvolvimento deste Centro. “O Plano de Revitalização definiu linhas mestras. Agora, estamos desenvolvendo os projetos para a revitalização e ocupação do Complexo Ferroviário. E o Centro de Referência e Documentação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil/RFFSA vem para ocupar de forma adequada o local. A ideia é que seja muito mais que um museu. Será um centro de referência para a população”, explicou a presidente do Planurb, Marta Martinez.

Com quase oito décadas de funcionamento, o trem foi o grande responsável pelo povoamento não só de Campo Grande, como também de parte da região Centro-Oeste. E para trazer o assunto para os dias atuais, o roteiro de visitação ao Centro de Referência traz um eixo narrativo pautado por textos, imagens, instalações de multimídia, cenografia e exposição de acervo. “O grande diferencial deste museu é o seu foco, centrado no homem e não na locomotiva. Para trazer o contexto da ferrovia aos visitantes, desenvolvemos o senso de espacialidade e o de temporalidade”, detalhou Nivaldo Vitorino, arquiteto responsável pelo desenvolvimento do projeto.

Profissionais da área destacam que o papel de um museu mudou, não é mais algo estático e sim aquilo que apresenta e lança discussão e debate. Finalizado, o local será um centro de memória e reflexão para a comunidade. “A história da ferrovia é algo ainda muito vivo e recente na memória dos campo-grandenses. Acredito ser obrigação do poder público destinar um espaço para contar aquilo que alavancou a história de Mato Grosso do Sul e ligou o Brasil à América Latina”, reforçou Neusa Arashiro, gerente do patrimônio histórico da Fundação de Cultura do Estado.

Na opinião, da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de MS (IPHAN/MS), Maria Margareth Escobar Ribas Lima, o Centro de Referência destinado à memória da ferrovia é fundamental para a população compreender a importância desta história para o seu dia-a-dia. Quando iniciada, a obra irá demorar apenas seis meses e o orçamento gira em torno de R$ 2 milhões. A previsão de entrega é junho de 2012.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Artigo: E o Trem da Serra, sai ou não sai?

04/05/2011 - O Globo

*Antonio Pastori é mestre em Economia, ex-gerente do Departamento de Transportes e Logística do BNDES e presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária (AFPF)

No último dia 30 de abril, foi comemorado o 157º aniversário da inauguração da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, mais conhecida por E. F. Mauá, em homenagem ao seu idealizador, o Barão de Mauá.

O começo das nossas ferrovias integrava vários tipos de modais. O quilômetro zero começava em um pequeno píer em Guia de Pacobaíba, Magé (RJ). Os passageiros chegavam de barco a vapor após a travessia de uma hora pela límpida Baía de Guanabara, partindo do Cais da Prainha (hoje, Praça Mauá, no Centro do Rio). Em seguida, embarcavam no trem para uma viagem de 25 minutos para chegar ao quilômetro 14,5, bem perto da Raiz da Serra de Petrópolis, para onde o imperador, a corte e as elites fugiam do escaldante verão carioca. A etapa seguinte era vencer o paredão de 800 metros entre a Raiz e Petrópolis. Por isso, o deslocamento consumia mais duas horas de subida pela bela, sinuosa e "moderna" Estrada Normal da Serra da Estrela, valendo-se de um terceiro modal, movido à tração animal. Todo esse deslocamento, que combinava três modais, durava 3h30, lembrando que estamos falando da segunda metade do século XIX.

Passados 29 anos da inauguração desse novo modal em terras brasileiras, a viagem foi reduzida para duas horas graças à tecnologia da tração por cremalheira, levando o trem até Petrópolis. Os trens a vapor venciam facilmente paredão da Serra da Estrela em meia hora, permitindo que os passageiros economizassem uma hora e meia no deslocamento total.

Em 1926, com a inauguração da pomposa, mas abandonada, estação da Leopoldina Railway na Av. Francisco Bicalho, na região central do Rio, os passageiros iam direto até Petrópolis com uma rápida baldeação na Raiz da Serra, fazendo o percurso de 55 quilômetros em 1h45m com extrema pontualidade e segurança, sendo a travessia de barca erroneamente abandonada.

"O modal ferroviário não vai resolver esse problema, é verdade, mas pode ajudar a minimizar, disciplinar e ordenar o espaço urbano, além de poluir bem menos. As autoridades deveriam olhar com mais atenção alternativas de combinação eficiente de modais para escapar das custosas armadilhas urbanas das grandes obras viárias."

Infelizmente, em 1964 o trecho ferroviário de seis quilômentros entre Raiz da Serra-Petrópolis foi erradicado (a exemplo de milhares de outros). A viagem até o centro do Rio passou a ser feita exclusivamente por via rodoviária, durando entre uma hora (automóvel) e 1h30 (ônibus). Contudo, aos poucos veio surgindo o alongamento do tempo da viagem devido ao engrossamento do fluxo de veículos nesse eixo, implicando que o deslocamento durasse, seguramente, mais de duas horas nos horários de pico, extrapolando conforme o dia ou o tipo de contumaz acidente na BR-040.

Quer como espectadores, quer como personagens, a verdade é que não dá mais para ficarmos reféns do modal rodoviário, compactuando silenciosamente com o massacre diário de 160 vítimas fatais no trânsito , o que equivale à queda de um Airbus todo dia. O modal ferroviário não vai resolver esse problema, é verdade, mas pode ajudar a minimizar, disciplinar e ordenar o espaço urbano, além de poluir bem menos. As autoridades deveriam olhar com mais atenção alternativas de combinação eficiente de modais para escapar das custosas armadilhas urbanas das grandes obras viárias. Um exemplo: para se restabelecer a ligação ferroviária Rio-Petrópolis - superada a complexa liturgia licitatória de praxe -, precisamos somente reinstalar seis quilômetros de trilhos no antigo leito na serra, pôr para rodar alguns modernos trens elétricos e fazer ajustes operacionais com a Supervia, que detém o direito de uso dos 49 quilômetros restantes, entre Raiz da Serra e o Centro do Rio. A previsão é que a viagem poderia ser feita em 1h30m, praticamente o mesmo tempo na época do vapor. Detalhe: isso tudo custa somente 0,2% do Trem de Alta Velocidade (TAV).

Estamos há mais de cinco anos lutando pela reativação dessa ferrovia. Até o governador Sérgio Cabral sensibilizou-se com esse projeto sancionando a Lei 5.791/10, que considera a reativação do trem Rio-Petrópolis como de relevante interesse econômico e turístico para o nosso estado. Contudo, os leitores não imaginam como está sendo difícil tentar instalar uns míseros seis quilômetros de trilhos na Serra. Por isso, morro de inveja de Mauá, que há mais de 150 anos, sem nenhuma ajuda do governo, instalou os primeiros quilômetros de trilhos do Brasil por sua conta e risco.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Prefeitura inicia trabalhos para organizar museu de Estrada de Ferro (Porto Velho)

03/05/11 - Sinfer

Os galpões, as locomotivas, os trilhos e tudo o que se refere à EFMM já são uma exposição permanente

A prefeitura de Porto Velho iniciou trabalhos que visam organizar o museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Estudos nesse sentido estão sendo feitos pela museóloga Daniela Camargo, que veio do Rio de Janeiro. Ela foi contratada pela empresa Santo Antônio Energia, que firmou parceria com o Município e o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) para restauração de todo complexo da EFMM, como parte das compensações.

Daniela já conheceu todo trecho da EFMM até a comunidade de Santo Antônio e na tarde de sexta feira (29), na companhia da vice-presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Berenice Simão e da historiadora Yeda Borzacov, visitou o galpão onde está guardado parte do acervo, as peças móveis do museu. Nesta segunda feira (2 de maio) a museóloga irá até a sede da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Estado (Secel) para se inteirar de todos os documentos sobre a lendária ferrovia que se encontram guardados ali.

Nessa primeira fase de conhecimento, estudos e análises, Daniela e a sócia Mariana Santana permanecerão na Capital de Rondônia até a próxima quinta feira (5). “Nossa primeira missão é conhecer todo acervo – documentos, fotos e objetos”, disse Daniela. Ela acredita que levará no mínimo seis meses para concluir o projeto. “Meu trabalho é rechear o museu de informações para o público, sendo cuidadosamente avaliado o local de cada peça e a sua importância”, completou.

Antes, porém, de acordo com a museóloga, é necessário avaliar os critérios de conservação de cada peça do acervo e quais precisam ser restauradas. “Documentos e fotos também precisam passar por esse processo para deixá-los em condições de exposição ao público”, afirmou. Daniela disse ainda ter ficado “encantada” com a riqueza do acervo e seu valor histórico para Rondônia, o Brasil e o Mundo. “Isso aqui é maravilhoso”, enfatizou.

Conforme Berenice Simão, todo complexo da EFMM é um grande museu a céu aberto, mas as peças móveis para visitação pública serão expostas no galpão da rotunda, após a sua restauração. “Será um museu de grande porte, um dos maiores do Brasil, e que terá repercussão internacional. Esse patrimônio revitalizado vai refletir na história do mundo”, comentou.

Berenice declarou que o objetivo do prefeito Roberto Sobrinho é devolver para a comunidade um patrimônio que marca o início da construção da cidade de Porto Velho e da história de Rondônia. “Sua importância é de valor incalculável, pois estaremos resgatando a memória do desenvolvimento da região, de tudo o que foi danificado e as dificuldades na sua construção, com a perda de muitas vidas”, acrescentou Berenice.

Ela também informou que os próprios galpões, as locomotivas, os trilhos e tudo o que se refere à EFMM já são uma exposição permanente, uma demonstração viva da cultura e da história do povo dessa terra.

Yeeda Borzacov acompanhou a visita como convidada da Fundação Iaripuna e representante da sociedade civil e colaboradores da revitalização do complexo EFMM. Ela foi a primeira gestora do museu da ferrovia, ainda no Regime Militar, é escritora e tem um grande acervo de registros publicados sobre o museu, além de ter arquivos particulares de sua experiência como funcionária pública nas secretarias de Estado e do Município, os quais já afirmou que vai colocar a disposição da prefeitura. A fundação cultural quer organizar o museu da EFMM com uma ampla participação popular e principalmente daqueles que participaram de gestões anteriores e querem colaborar com a revitalização.

Trem da Vale (MG) celebra 5 anos e 350 mil passageiros

04/05/2011 - Panrotas

Em cinco anos, o Trem da Vale transportou cerca de 350 mil pessoas, em um percurso que liga cidades centenárias de Minas Gerais: Marina e Ouro Preto.

A comemoração dos cinco anos da iniciativa acontece amanhã (quinta-feira, dia 5), às 9h30, na EstaçãoOuro Preto, com a presença de autoridades dos dois municípios e representantes da Vale, Fundação Vale e Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

Para que o trem voltasse à operação, foram reconstruídos 18,7 quilômetros de ferrovia e recuperadas as quatro estações existentes no percurso, que receberam investimentos de R$ 48,5 milhões.

Em fevereiro deste ano, o Trem da Vale passou a rodar

domingo, 3 de abril de 2011

Trens turísticos recebem cerca de 200 mil pessoas/ano

28/02/2011 - Notícias Tottais

Os passeios nos Trens Turísticos operados pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), em Minas Gerais, admirados anualmente por cerca de 200 mil pessoas, acabam de se consagrar como dois dos mais importantes cartões-postais do Brasil.

A Maria-fumaça que liga São João del-Rei a Tiradentes e o Trem da Vale, que vai de Ouro Preto a Mariana, são destaques no roteiro “Estrada Real com Inhotim”, da nova série “Descobertas” da CVC, lançada esta semana durante o Workshop & Trade Show CVC 2011, em São Paulo.

O roteiro “Estrada Real com Inhotim” tem duração de uma semana, com início em Belo Horizonte e término no Rio de Janeiro - ou vice-versa -, e pode ser adquirido também por turistas estrangeiros, já que terá acompanhamento de guia bilíngue português/inglês.

São duas noites em Tiradentes, duas em Ouro Preto, duas em Diamantina e uma em Brumadinho, incluindo passagem por Petrópolis.

“A inclusão dos trens turísticos no roteiro da CVC reflete a importância desse patrimônio não só para Minas Gerais e Brasil, mas também para turistas de todo o mundo.

É uma viagem que além de resgatar o passado unindo importantes cidades históricas mineiras encanta pelas belezas naturais conservadas a sua volta”, ressalta a supervisora comercial dos Trens Turísticos da FCA, Cássia Almeida.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Lapa terá R$ 19 mi para estações de trem

10/01/2011 - Webtranspo


Iphan liberou recursos para restaurar locais
transporte ferroviário
Cidade conta com sistema ferroviário há 120 anos

A Lapa, cidade paranaense a 64 quilômetros de Curitiba, está comemorando 120 anos de chegada do trem na região. Para celebrar a data, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) anunciou a liberação de recursos para a restauração de duas estações de trem do município.

De acordo com José Lapastina, arquiteto e superintendente do órgão, serão contemplados os projetos de recuperação das estações de Lapa e Lavrinha (no interior do município).

Além disso, segundo Márcio Assad, coordenador do MPF (Movimento de Preservação Ferroviária da Lapa) a meta é implantar o “Projeto Lapa-Lavrinha”, um passeio turístico entre as duas estações, resgatando o turismo férreo.

“O fato de nossa cidade ter sido eleita Capital Brasileira da Cultura em 2011 e estarmos completando 120 anos da chegada do trem, potencializam essa conquista histórica e de grande repercussão, para a cultura, turismo e preservação do patrimônio histórico ferroviário”, finaliza Assad.