sábado, 30 de outubro de 2010

Começam as obras na via por onde passa a “Maria-fumaça” de Campinas

28/10/10 - CBTU

As obras de expansão do ramal férreo da “maria-fumaça” entre a estação Anhumas e a Praça Arautos da Paz, em Campinas, começaram a ser executadas pela Maruca Comércio e Serviços Ltda., empresa vencedora da licitação pública para o projeto.

A previsão é de que os serviços de fundação comecem em novembro, período em que a Prefeitura pretende lançar oficialmente a obra. A execução da reforma vai custar, aproximadamente, R$ 2 milhões e prevê a ampliação da linha férrea turística em 2,5 quilômetros entre a Estação Anhumas e a Praça Arautos da Paz. A inauguração do novo trecho está prevista para maio de 2011.

De acordo com o engenheiro que coordena os serviços no canteiro de obras, o trecho terá 26 pilares na nova extensão. Além da implantação da linha férrea, a empresa projetou a implantação da Estação Arautos da Paz, que inclui a instalação de um mecanismo que permite virar a locomotiva para que ela retorne pelos mesmos trilhos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Reativação de estrada de ferro entre Rio e Petrópolis deve custar R$ 62 milhões

27/10/2010 - Jornal de Turismo - Felipe Niemeyer, Rio de Janeiro

A reativação de um meio de transporte que poderia levar os passageiros da capital fluminense à Petrópolis, passando pelo município de Magé, em uma hora e meia, com baixo nível de acidentes, mais conforto, ecologicamente correto e com vista para a Mata Atlântica. Este é o objetivo da Lei 5.791/10, que declara de relevante interesse turístico e econômico para o Estado do Rio de Janeiro a reativação da Ferrovia Príncipe do Grão Pará, que parou de funcionar em 1964 por ser considerada economicamente inviável.

A norma é de autoria do presidente da Comissão de Turismo da Alerj, deputado João Pedro (DEM). “Além da importância histórica, reativar a ferrovia, de acordo com dados inéditos de uma pesquisa realizada pela comissão, significa atender os anseios não só do trade turístico, mas da maioria da população da cidade do Rio e 87% da população de Petrópolis”, afirmou o parlamentar, que também é autor de uma emenda ao Orçamento de 2010 que destinou R$ 250 mil à Secretaria de Estado de Transportes, para a realização de projetos de demanda da ferrovia.

O GT-Trem, grupo de trabalho ligado ao Conselho Municipal de Turismo de Petrópolis (Comtur) formado por 16 entidades, entre elas a Alerj, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), estima que, ao todo, a reativação da ferrovia teria um custo de R$62 milhões. O dinheiro seria utilizado para reformar as duas estações já existentes, hoje deterioradas, construir uma nova, eletrificar o trecho, construir oficinas, comprar três trens cremalheiras elétricas, com capacidade de 200 a 250 passageiros, e reurbanizar a área, além de reinstalar os 6 quilômetros de trilhos ociosos retirados. 

Os outros 49 quilômetros, da Raiz da Serra até o Centro do Rio, na Estação Leopoldina ou Barão de Mauá, ainda existem, mas precisam ser recuperados. “Mesmo assim, este custo é muito pequeno, em comparação com o que vamos ter de ganhos turísticos para o estado e para todo o País, pois podemos ver um movimento para a reativação de ferrovias no Brasil”, argumentou João Pedro.

Para o coordenador técnico do GTTrem, Antonio Pastori, a lei fez com que órgãos como as secretarias de estado de Transportes, Obras e Turismo, além das prefeituras de Petrópolis e Magé, já definissem as ações e os processos necessários para a reativação. “A Associação Brasileira de Preservação Ferroviária já provou, através de estudos, que a reativação tem viabilidade técnica e não é complicada. A obra levaria menos de um ano, já que o leito ainda existe e tecnologia também”, apontou Pastori, que acrescentou também que a ferrovia poderá gerar cerca de 1.500 postos de trabalho e atrair mais de 400 mil turistas por ano.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vagão bicicletário

25/10/2010 - CPTM

Para quem deseja unir turismo e a prática do ciclismo, o Expresso Turístico lançou o “vagão bicicletário”, já disponível no trajeto Luz -Mogi das Cruzes. Com capacidade para 45 unidades, o vagão oferece suportes de tubos metálicos no piso, com cintas para fixação das bicicletas durante a viagem com segurança.

O transporte das bicicletas tem uma taxa de uso de R$ 3,00 por unidade e oferece descontos para até três acompanhantes. Vale lembrar que o valor do passeio de trem na CPTM é de R$ 28,00 por pessoa e, na compra de quatro passagens, a segunda, a terceira e a quarta têm 50% de desconto (R$ 14,00).

No caso de Mogi das Cruzes, a prefeitura local informa que a cidade está se preparando para receber os cicloturistas com a instalação de paraciclos em alguns dos principais pontos turísticos da região central da cidade e outros a serem implantados. O passeio de bicicleta soma-se aos roteiros complementares rodoviários existentes (pagos separadamente) para o turista: o centro histórico, o orquidário oriental e o Parque das Neblinas.

Futuramente, a ideia é estender o vagão-bicicletário para os demais roteiros do Expresso Turístico, sempre em programas desenvolvidos com as prefeituras locais.












domingo, 24 de outubro de 2010

Trem Luz-Paranapiacaba a partir de domingo


17/09/2010 - O Estado de São Paulo


A CPTM volta a operar a linha Paranapiacaba, só que em um trem turistíco, como o de Jundiai (Foto: Werther Santana/AE)

Criada para abrigar operários ferroviários da São Paulo Railway, a Vila de Paranapiacaba, em Santo André, virou roteiro turístico da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A cada 15 dias a partir deste domingo (19) um trem da década de 1960 movido a diesel vai partir da estação do Luz com destino à vila histórica.

A composição tem capacidade para 174 passageiros e parte pontualmente às 8h30 depois de um apito de aviso dado pelo maquinista. A viagem tem duração de 1h30 com direito a uma narração explicativa sobre os principais trechos por onde passa o trem.

A vila férrea com arquitetura inglesa do século XIX é considerada patrimônio histórico nacional. Entre as atrações está o relógio da estação de trem. Ele foi construído en 1989 e segue os padrões do relógio Johnny Walker, de Londres. É o único monumento que restou após o incêndio na estação de Paranapiacaba.

A vila

Para o escritor Ignácio de Loyola Brandão descer do trem em Paranapiacaba, em Santo André, foi refazer a “viagem mágica” prometida pelo pai há mais de 40 anos, quando eles ainda estavam sentados em uma das poltronas da composição. “Recuperei toda aquela viagem. Só faltou meu pai aqui. Ele era apaixonado por ferrovia”, disse nesta sexta-feira, 16, depois da viagem inaugural do Expresso Turístico Luz-Paranapiacaba.

Erguida para abrigar engenheiros e operários ingleses que trabalhavam na primeira ferrovia de São Paulo, a vila histórica de Paranapiacaba conserva a neblina característica daqueles tempos. Mas a vila está decadente.

Cerca de 1.200 pessoas ocupam casas que estão quase caindo, com estruturas aparentes, paredes de madeira se desfazendo. O sistema de energia é antigo e qualquer vento deixa a vila às escuras.

“A decadência também tem seu charme”, romantizou o escritor. Não para quem vive ali, onde não há mercado, farmácia ou açougue. Emprego também é coisa rara. Grande parte da população trabalha em atividades ligadas ao turismo. E é por isso que a chegada do Expresso Turístico Luz-Paranapiacaba recebeu aplausos.

“A estrutura da vila está na UTI. Falta de tudo aqui. Esperamos que desse trem desçam turistas, dinheiro e investimentos”, disse a artista plástica Receli Rosa, de 48 anos.

A escolha de Paranapiacaba para ser o terceiro roteiro do Expresso Turístico – Mogi das Cruzes e Jundiaí já fazem parte do programa – levou em conta, segundo o secretário adjunto de Transportes Metropolitanos do Estado, João Paulo de Jesus Lopes, a importância cultural e histórica da vila.

“É o terceiro e mais esperado destino. A vila é candidata a patrimônio cultural da humanidade. O desenvolvimento de São Paulo passou por aqui”, disse. Além da linha ferroviária e da arquitetura, há muitas trilhas na vila.

Lopes acredita que a prefeitura de Santo André investirá mais na vila depois do expresso. O prefeito da cidade, Aidan Ravin (PTB), chegou a dizer no palanque que quer transformar Paranapiacaba em uma “Campos do Jordão”. Minutos depois – longe do microfone –, assumiu não ter feito investimentos na vila.

“Falar em promessa e falar em transformação é diferente. Nesse período a gente teve que observar a cidade, arrumar a cidade. Agora vamos fazer uma força-tarefa para dar andamento na documentação de compra da vila”, justificou Aidan. Ele disse ainda que, com a chegada do trem, reforçando a vila como ponto turístico, será possível “trazer mais investimentos”.

A prefeitura é dona de todas as casas. Os moradores pagam R$ 40 de aluguel por mês. O valor baixo não tem servido de atrativo. “As casas não podem ser reformadas. Não podemos abrir nenhum tipo de comércio e estamos longe de tudo”, disse a moradora Suzana Cristine Yoko Hemako, de 34 anos, há 7 em Paranapiacaba.

Serviço:

Expresso Turístico Paranapiacaba

Saídas das estações Luz e Prefeito Celso Daniel – Santo André da CPTM. Sempre quinzenalmente aos domingos. Retorno às 16h30

Horário: 8h30 na Luz e 9h30 em Santo André

Valores: R$ 28 para embarque na Luz e R$ 25 para embarque em Santo André

Na compra de ingressos para até três acompanhantes, desconto de 50%.





quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Começa obra na via da Maria-fumaça em Campinas

20/10/2010 - Correio Popular (SP)

Com um atraso de três meses, as obras de expansão do ramal férreo da maria-fumaça entre a estação Anhumas e a Praça Arautos da Paz, em Campinas, começaram a ser executadas pela Maruca Comércio e Serviços Ltda, empresa vencedora da licitação pública.

Além da instalação do canteiro de obras ao lado do Parque Linear Yasser Arafat, funcionários da empresa já realizaram estudos topográficos e deram início à limpeza da área de expansão do ramal férreo. Especialistas realizam sondagens para leitura e análise do solo, que vão balizar os serviços de fundação, disse José Francisco Picarelli Gonçalves, engenheiro da Maruca. A empresa já começou a fazer as avaliações técnicas nos dormentes, trilhos e outros materiais que deverão ser fornecidos pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).

Entraves burocráticos atrasaram o início das obras. O secretário municipal de Infraestrutura Osmar Costa, disse em julho passado que os estudos de impacto ambiental já tinham sido realizados e que faltava somente a licença ambiental ser emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Depois da obra ser licenciada, o contrato de financiamento foi, finalmente, firmado com a Caixa Econômica Federal.

A previsão é de que os serviços de fundação comecem em novembro, quando a Prefeitura pretende lançar oficialmente a obra.

A execução da reforma vai custar cerca de R$ 2 milhões e prevê a ampliação em 2,5 quilômetros da linha férrea turística entre a Estação Anhumas e a Praça Arautos da Paz. A inauguração do novo trecho está prevista para maio de 2011.

Fundação

O engenheiro que coordena os serviços no canteiro de obras, Moacir José Oliveira, disse que o trecho terá 26 pilares na nova extensão. Além da implantação da linha férrea, a Maruca projetou a implantação da Estação Arautos da Paz, que inclui a instalação da rotunda - mecanismo que permite virar a locomotiva para que ela retorne pelos mesmos trilhos.

Com a extensão, o novo percurso sairá da Estação Arautos da Paz seguirá à direita do Parque Yasser Arafat, cruzará uma ponte sobre o leito do ribeirão, chegando até a Estação Anhumas. O projeto inclui também um trecho elevado de aproximadamente 400 metros acima do chão, sobre o Ribeirão Anhumas, criando um patamar nas proximidades do Parque Yasser Arafat. A mata ciliar está sendo recomposta. Toda a região receberá investimentos de paisagismo, que integram o Projeto de Revitalização do Entorno do Ribeirão Anhumas, realizado na zona Leste da cidade através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A meta é solucionar definitivamente os problemas relativos a ocupações na localidade e recuperar toda a margem do Anhumas, transformando o local num dos parques lineares mais importantes da cidade. A extensão da recuperação das margens do Ribeirão Anhumas será de 4 quilômetros, do Núcleo Residencial Guaraçaí até as margens da Rodovia D. Pedro I. A área total do projeto é de 676 mil metros quadrados.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Expresso Turístico Paranapiacaba terá viagem extra

19/10/2010 - CPTM Notícias

Devido à grande procura por parte do público, o passeio para o Expresso Turístico Luz-Paranapiacaba, da CPTM, ganhou uma data extra: 2 de novembro, feriado do Dia dos Finados. A viagem foi aberta porque, até 9 de janeiro, os bilhetes estão praticamente esgotados. Garanta o seu lugar no próximo dia 2, pois restam poucas vagas.

Tour

O Expresso Turístico Paranapiacaba parte da Estação da Luz às 8h30 e realiza parada adicional para embarque, às 9h10, na Estação Celso Daniel-Santo André [Linha 10-Turquesa]. O retorno do trem é às 16h30. As viagens são quinzenais, sempre aos domingos, exceto quando para viagens extras.

As passagens podem ser adquiridas diretamente na bilheteria da Estação da Luz, entre 6h e 18h30, ou da Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, das 8h às 17h. A disponibilidade de lugares para os três destinos disponíveis do serviço [Mogi das Cruzes, Jundiaí e Paranapiacaba] pode ser conferida no site www.cptm.sp.gov.br/expressoturistico.

http://www.cptm.sp.gov.br/E_NOTICIAS/WebNoticias/one_news.asp?IDNews=6952

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Projeto Pantanal prevê chegada de trem até Corumbá

14/10/2010 - Aquidauana News (MS)

O grupo Serra Verde Express, empresa responsável pela administração do Trem do Pantanal (Pantanal Express), protocolou junto ao Governo do Mato Grosso do Sul e à América Latina Logística (ALL), concessionária de cargas que atua no Estado, projeto Pantanal, de extensão das operações do transporte turístico ferroviário até a cidade de Corumbá (na data prevista e acordada no termo de cooperação entre as partes dia 30/12/2009), antiga reivindicação da população local.

Desde a inauguração, o trem opera no trecho Campo Grande / Aquidauana / Miranda. No documento entregue há relatórios sobre produção, adequação de velocidade e condições da operação existentes e também necessidades para a extensão do passeio.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Trem do Pantanal é reativado

30/09/10 - CBTU


O turismo de Mato Grosso do Sul tende a crescer nos próximos anos por conta de, pelo menos, três investimentos: a volta do Trem do Pantanal, a conclusão e homologação do aeroporto de Bonito e a pavimentação asfáltica da MS-178, entre Bonito e Bodoquena.

Os resultados do fortalecimento do turismo já estão surgindo. Bonito recebeu, em 2009, um fluxo de 56,11% de turistas, maior do que em 2008, ultrapassando a marca de 150 mil visitantes. Nos primeiros seis meses de 2010, o município já recebeu os mesmos 150 mil visitantes de 2009, estimando-se um novo boom de visitações.

A viagem de inauguração do Trem do Pantanal aconteceu em oito de maio de 2009. São cinco vagões de passageiros, todos com ar condicionado, além de um vagão exclusivo destinado ao restaurante e outro a serviços gerais, incluindo a cozinha.
Foram investidos, aproximadamente, R$ 1,6 milhão para dar condições ao trem de passageiros ser reativado em Mato Grosso do Sul, obedecendo todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Trem do Pantanal passou por uma grande reforma em sua estrutura interna e externa, bem como na parte mecânica. Os trabalhos de restauração duraram quase dois meses visando garantir toda a segurança e conforto aos passageiros.