10/01/2013 - Panrotas
O projeto está dividido em duas partes, que totalizam cerca de seis quilômetros.
A cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deverá resgatar um meio de transporte histórico: o ferroviário. O projeto da instalação de uma linha turística já garantiu o montante de R$ 1,72 milhão com o MTur e terá a contrapartida municipal de R$ 190 mil. As informações são do Jornal do Comércio.
"O transporte ferroviário está no imaginário popular", destaca o prefeito da cidade, Cezar Schirmer. Ele prevê que o empreendimento será um ícone para o setor de turismo na região, que atualmente só conta com o transporte de cargas por trens. A gerente de Produção Turística da Secretaria Municipal de Turismo, Christiana Barbieri Szalanski, relata que a expectativa é de que a Caixa autorize, ainda neste mês, o repasse dos recursos do governo federal. Após essa etapa, será iniciado o processo licitatório. A concretização da linha levará até 12 meses.
O projeto está dividido em duas partes, que totalizam cerca de seis quilômetros. A prefeitura pretende captar mais recursos para a segunda metade do empreendimento. Schirmer adianta que algumas opções serão avaliadas, inclusive a formação de uma Parceria Público Privada (PPP). O trecho inteiro terá começo na estação Central (já existente), passando pela futura estação Silva Jardim/Bunge e terminará na estação da Barragem (que terá que ser construída).
Fonte: Panrotas
Trem Turístico
sábado, 19 de janeiro de 2013
Suspensão de viagens da maria-fumaça frustra turistas em Tiradentes
18/01/2013 - G1
Obras na linha férrea devem durar aproximadamente 30 dias. Cidade sedia, a partir desta sexta-feira (18), a décima sexta Mostra de Cinema.
O apito habitual da maria-fumaça não foi ouvido nesta sexta-feira (18) pelos moradores e turistas que visitam a cidade histórica de Tiradentes, na Região Central de Minas Gerais. É que a locomotiva teve as viagens suspensas por causa de estragos que atingiram a linha férrea, causados pela chuva dos últimos dias. De acordo com a assessoria de imprensa da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a interrupção deve durar aproximadamente 30 dias.
A cidade está cheia de turistas, que acompanham a partir desta sexta a 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Quem chegava à Estação Tiradentes, nesta sexta-feira, tinha uma surpresa. Além dos funcionários da FCA, eles encontraram dois avisos afixados em um cavalete informando sobre a interrupção dos passeios de maria-fumaça. Decepção para quem veio de longe para conhecer e aproveitar o trenzinho, como o casal que deixou Curitiba (PR) com os filhos Gustavo, de 12 anos, e Ivan, de 6.
"A gente escolheu esse passeio justamente por causa da maria-fumaça. Combinei com as crianças de a gente ver as igrejas e, depois, para compensar, andaríamos de trem", disse, desolada, a professora Rossana Finau, de 46.
Ela, o marido, Orlando Pellanda, de 46, e os meninos, escolheram Minas Gerais para passar seis dias de férias. No roteiro, além de Tiradentes, a família visitou Ouro Preto, onde também não andaram de maria-fumaça. Ainda vão às cidades de São João del Rei, Sabará, Congonhas e Brumadinho, para conhecer Inhotim. "Tomara que lá [Inhotim] salve o nosso passeio", completou.
Os cariocas Ricardo, 43, Letícia, 39, Izabela, 11, e Beatriz Bernstein, 6, viajaram do Rio de Janeiro rumo a Tiradentes, na expectativa de andar de maria-fumaça. Além da frustração de não fazer o passeio, a família reclamou que não houve divulgação quanto à interrupção. Eles disseram que as pousadas, hotéis e comércios não haviam sido avisados. "Eu estou muito triste", disse a caçula, Beatriz.
Mesmo sem crianças, o casal carioca Tito Miguez, 45, e Lúcia Lopes, 52, não escondeu a frustração. "Era uma das principais atrações turísticas daqui", falou Miguez. "Fica um pouco de decepção. Foi uma falta de sorte, mas a gente vai voltar", disse Lúcia.
A secretária municipal de Turismo e Cultura de Tiradentes, Mariana Cavalcanti, disse que fez contato com a FCA e pediu por mais manutenção na linha férrea, no jardim da estação e uma mudança no horário de embarque e desembarque do trem. Para ela, a suspensão das viagens da maria-fumaça prejudica a imagem da cidade e da FCA, mas disse que a empresa se mostrou solícita no reparo dos danos que suspenderam o tráfego da locomotiva.
Ferrovia Centro-Atlântica
Por meio de nota, a FCA disse que o cancelamento temporário das viagens da maria-fumaça entre em São João del Rei e Tiradentes aconteceu em decorrência a uma avaria no trecho da ponte sobre o Rio Elvas. Com as chuvas dos últimos dias, uma grande quantidade de galhos e folhagens se acumulou na estrutura metálica da ponte, provocando desvio no curso d'água. Com isso, a correnteza desbarrancou a base de pedra da ponte, o que comprometeu a estrutura da construção.
Ainda segundo a FCA, a interrupção se deu por conta da segurança dos mais de 130 mil passageiros que anualmente viajam no trem e em respeito à conservação da história do patrimônio. A FCA reitera que faz periodicamente manutenção na linha férrea que liga as duas cidades e que o trabalho inclui rondas semanais motorizadas e a pé pelos 12 quilômetros da via, reposição de materiais danificados como trilhos e dormentes, inspeções nas pontes ao longo do trajeto, entre outras ações.
A FCA afirmou que já protocolou pedido no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a realização de obras emergenciais na ponte uma vez que todo o complexo ferroviário é tombado.
Mostra de Tiradentes
A mostra exibirá 131 filmes brasileiros de 18 a 26 de janeiro e, segundo a organização, mais de 65% dos longas que estão na programação da mostra são originários de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Paraná e Bahia.
Fonte: Por Alex Araújo - Do G1 MG, em Tiradentes
Obras na linha férrea devem durar aproximadamente 30 dias. Cidade sedia, a partir desta sexta-feira (18), a décima sexta Mostra de Cinema.
O apito habitual da maria-fumaça não foi ouvido nesta sexta-feira (18) pelos moradores e turistas que visitam a cidade histórica de Tiradentes, na Região Central de Minas Gerais. É que a locomotiva teve as viagens suspensas por causa de estragos que atingiram a linha férrea, causados pela chuva dos últimos dias. De acordo com a assessoria de imprensa da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a interrupção deve durar aproximadamente 30 dias.
A cidade está cheia de turistas, que acompanham a partir desta sexta a 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Quem chegava à Estação Tiradentes, nesta sexta-feira, tinha uma surpresa. Além dos funcionários da FCA, eles encontraram dois avisos afixados em um cavalete informando sobre a interrupção dos passeios de maria-fumaça. Decepção para quem veio de longe para conhecer e aproveitar o trenzinho, como o casal que deixou Curitiba (PR) com os filhos Gustavo, de 12 anos, e Ivan, de 6.
"A gente escolheu esse passeio justamente por causa da maria-fumaça. Combinei com as crianças de a gente ver as igrejas e, depois, para compensar, andaríamos de trem", disse, desolada, a professora Rossana Finau, de 46.
Ela, o marido, Orlando Pellanda, de 46, e os meninos, escolheram Minas Gerais para passar seis dias de férias. No roteiro, além de Tiradentes, a família visitou Ouro Preto, onde também não andaram de maria-fumaça. Ainda vão às cidades de São João del Rei, Sabará, Congonhas e Brumadinho, para conhecer Inhotim. "Tomara que lá [Inhotim] salve o nosso passeio", completou.
Os cariocas Ricardo, 43, Letícia, 39, Izabela, 11, e Beatriz Bernstein, 6, viajaram do Rio de Janeiro rumo a Tiradentes, na expectativa de andar de maria-fumaça. Além da frustração de não fazer o passeio, a família reclamou que não houve divulgação quanto à interrupção. Eles disseram que as pousadas, hotéis e comércios não haviam sido avisados. "Eu estou muito triste", disse a caçula, Beatriz.
Mesmo sem crianças, o casal carioca Tito Miguez, 45, e Lúcia Lopes, 52, não escondeu a frustração. "Era uma das principais atrações turísticas daqui", falou Miguez. "Fica um pouco de decepção. Foi uma falta de sorte, mas a gente vai voltar", disse Lúcia.
A secretária municipal de Turismo e Cultura de Tiradentes, Mariana Cavalcanti, disse que fez contato com a FCA e pediu por mais manutenção na linha férrea, no jardim da estação e uma mudança no horário de embarque e desembarque do trem. Para ela, a suspensão das viagens da maria-fumaça prejudica a imagem da cidade e da FCA, mas disse que a empresa se mostrou solícita no reparo dos danos que suspenderam o tráfego da locomotiva.
Ferrovia Centro-Atlântica
Por meio de nota, a FCA disse que o cancelamento temporário das viagens da maria-fumaça entre em São João del Rei e Tiradentes aconteceu em decorrência a uma avaria no trecho da ponte sobre o Rio Elvas. Com as chuvas dos últimos dias, uma grande quantidade de galhos e folhagens se acumulou na estrutura metálica da ponte, provocando desvio no curso d'água. Com isso, a correnteza desbarrancou a base de pedra da ponte, o que comprometeu a estrutura da construção.
Ainda segundo a FCA, a interrupção se deu por conta da segurança dos mais de 130 mil passageiros que anualmente viajam no trem e em respeito à conservação da história do patrimônio. A FCA reitera que faz periodicamente manutenção na linha férrea que liga as duas cidades e que o trabalho inclui rondas semanais motorizadas e a pé pelos 12 quilômetros da via, reposição de materiais danificados como trilhos e dormentes, inspeções nas pontes ao longo do trajeto, entre outras ações.
A FCA afirmou que já protocolou pedido no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a realização de obras emergenciais na ponte uma vez que todo o complexo ferroviário é tombado.
Mostra de Tiradentes
A mostra exibirá 131 filmes brasileiros de 18 a 26 de janeiro e, segundo a organização, mais de 65% dos longas que estão na programação da mostra são originários de Minas Gerais, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Paraná e Bahia.
Fonte: Por Alex Araújo - Do G1 MG, em Tiradentes
Bondinho de Campos do Jordão é removido 2 meses após acidente
10/01/2013 - G1
Remoção de bondinho turístico é feita por cerca de 15 técnicos e policiais (Foto: Carlos Santos/G1)
Teve início às 9h desta quarta-feira (9) o trabalho de remoção do bondinho turístico que estava parado em Santo Antônio do Pinhal desde novembro após acidente que matou três pessoas e deixou 41 feridos. Cerca de 15 pessoas entre operadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e peritos da polícia científica trabalham no local.
O automotriz começou a ser rebocado às 12h25 por outro trem até Pindamonhagaba. A Polícia Científica informou que ambos os automotrizes estão com o sistema de freio acionado e serão rebocados a uma velocidade reduzida.
A previsão é que o bondinho chegue até a estação de Pindamonhagaba, distante cerca de 20 quilômetros do local do acidente, após 2h30.
Para fazer a remoção, o veículo foi destombado, retirado do trilho principal e colocado numa plataforma. Na segunda-feira (7), foram religados os equipamentos do bonde que sofreu acidente para que ele tivesse condição de descida. O bondinho descarrilou após uma curva.
O perito Rogério Gonçalves afirmou que a perícia para investigar as causas do acidente será concluída após a remoção. "80% da perícia foi concluído, os 20% restantes será feito após a remoção. O caso é complexo e não há prazo para a conclusão do laudo. Estimo mais 60 dias porque há ainda uma série de fatores a ser analisado", disse ao G1.
O bondinho vai ficar na garagem da oficina da estação de trem de Pindamonhagaba, onde será feito o trabalho de exame nas peças e equipamentos.
Acidente
O acidente aconteceu no último dia 3 de novembro quando o bonde turístico seguia de Campos do Jordão para Pindamonhangaba. A automotriz saiu dos trilhos e bateu contra um barranco na altura de Santo Antônio do Pinhal.Entre as vítimas fatais, estava uma mulher grávida.
O inquérito só será finalizado depois da conclusão dos depoimentos e dos laudos da perícia.
Remoção de bondinho turístico é feita por cerca de 15 técnicos e policiais (Foto: Carlos Santos/G1)
Teve início às 9h desta quarta-feira (9) o trabalho de remoção do bondinho turístico que estava parado em Santo Antônio do Pinhal desde novembro após acidente que matou três pessoas e deixou 41 feridos. Cerca de 15 pessoas entre operadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e peritos da polícia científica trabalham no local.
O automotriz começou a ser rebocado às 12h25 por outro trem até Pindamonhagaba. A Polícia Científica informou que ambos os automotrizes estão com o sistema de freio acionado e serão rebocados a uma velocidade reduzida.
A previsão é que o bondinho chegue até a estação de Pindamonhagaba, distante cerca de 20 quilômetros do local do acidente, após 2h30.
Para fazer a remoção, o veículo foi destombado, retirado do trilho principal e colocado numa plataforma. Na segunda-feira (7), foram religados os equipamentos do bonde que sofreu acidente para que ele tivesse condição de descida. O bondinho descarrilou após uma curva.
O perito Rogério Gonçalves afirmou que a perícia para investigar as causas do acidente será concluída após a remoção. "80% da perícia foi concluído, os 20% restantes será feito após a remoção. O caso é complexo e não há prazo para a conclusão do laudo. Estimo mais 60 dias porque há ainda uma série de fatores a ser analisado", disse ao G1.
O bondinho vai ficar na garagem da oficina da estação de trem de Pindamonhagaba, onde será feito o trabalho de exame nas peças e equipamentos.
Acidente
O acidente aconteceu no último dia 3 de novembro quando o bonde turístico seguia de Campos do Jordão para Pindamonhangaba. A automotriz saiu dos trilhos e bateu contra um barranco na altura de Santo Antônio do Pinhal.Entre as vítimas fatais, estava uma mulher grávida.
O inquérito só será finalizado depois da conclusão dos depoimentos e dos laudos da perícia.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Vc repórter: atração em SC, trem está parado há mais de um ano
08/01/2013 - Terra
Construída em 1920, a Maria Fumaça de Apiúna era usada para passeio turístico, e está há mais de um ano fora de funcionamento
Foto: Jaime Batista da Silva / vc repórter
Revitalizada em 2009 para resgatar a história ferroviária, a locomotiva Maria Fumaça de Apiúna, que operava em um trecho de 2,8 km da cidade que dá nome à atração, em Santa Catarina, está há um ano e quatro meses parada para o público.
Desde setembro de 2011, quando fortes chuvas causaram deslizamentos ao longo do percurso, e expirou a licitação que permitia o funcionamento da locomotiva, os visitantes perderam a chance de passear pelo trecho remanescente da antiga estrada de ferro inaugurada no início do século XX em um trem construído em 1920.
Segundo Luiz Carlos Henkels, representante do núcleo do Vale do Itajaí da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), responsável pela manutenção da locomotiva, são vários os obstáculos que barram a volta da Maria Fumaça.
"A locomotiva é da ABPF, e a Fundação Tremtur era mantenedora da ferrovia. O projeto foi colocado em prática em uma parceria entre órgãos. Mas a Tremtur desistiu de investir no projeto após o fim da licença provisória. A ABPF está tentando renovar a licença, mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem uma série de critérios que dificultam o retorno", conta Henkels.
"A ANTT exige uma estação de embarque, e não apenas uma plataforma, como a que tínhamos inicialmente, além de acesso a cadeirantes e a construção de um retorno no ponto final, já que antes a locomotiva chegava ao fim do percurso e fazia o caminho de volta de ré para retornar ao ponto de origem", diz ele.
Sem uso, a plataforma encontra-se abandonada, com sinais de deterioração. A locomotiva e o trecho da ferrovia só estão em boas condições devido ao trabalho de voluntários da ABPF.
"Por ser um trabalho voltado para o resgate da memória da história ferroviária, e não um ponto turístico, o projeto abria ao público um domingo por mês, e mesmo assim, atraíamos 800 pessoas por dia, gerando dinheiro para a manutenção da locomotiva e da ferrovia", disse Henkels.
Sem a verba dos turistas, a ABPF tenta agora uma nova licença, para abrir a atração ao público, e arrecadar o dinheiro necessário para as melhorias exigidas pela ANTT. "Vamos tentar negociar também com o novo prefeito por apoio", conta. Segundo ele, a construção de um retorno para o trem deve custar cerca de R$ 130 mil.
O internauta Jaime Batista da Silva, de Blumenau (SC), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
Construída em 1920, a Maria Fumaça de Apiúna era usada para passeio turístico, e está há mais de um ano fora de funcionamento
Foto: Jaime Batista da Silva / vc repórter
Revitalizada em 2009 para resgatar a história ferroviária, a locomotiva Maria Fumaça de Apiúna, que operava em um trecho de 2,8 km da cidade que dá nome à atração, em Santa Catarina, está há um ano e quatro meses parada para o público.
Desde setembro de 2011, quando fortes chuvas causaram deslizamentos ao longo do percurso, e expirou a licitação que permitia o funcionamento da locomotiva, os visitantes perderam a chance de passear pelo trecho remanescente da antiga estrada de ferro inaugurada no início do século XX em um trem construído em 1920.
Segundo Luiz Carlos Henkels, representante do núcleo do Vale do Itajaí da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), responsável pela manutenção da locomotiva, são vários os obstáculos que barram a volta da Maria Fumaça.
"A locomotiva é da ABPF, e a Fundação Tremtur era mantenedora da ferrovia. O projeto foi colocado em prática em uma parceria entre órgãos. Mas a Tremtur desistiu de investir no projeto após o fim da licença provisória. A ABPF está tentando renovar a licença, mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem uma série de critérios que dificultam o retorno", conta Henkels.
"A ANTT exige uma estação de embarque, e não apenas uma plataforma, como a que tínhamos inicialmente, além de acesso a cadeirantes e a construção de um retorno no ponto final, já que antes a locomotiva chegava ao fim do percurso e fazia o caminho de volta de ré para retornar ao ponto de origem", diz ele.
Sem uso, a plataforma encontra-se abandonada, com sinais de deterioração. A locomotiva e o trecho da ferrovia só estão em boas condições devido ao trabalho de voluntários da ABPF.
"Por ser um trabalho voltado para o resgate da memória da história ferroviária, e não um ponto turístico, o projeto abria ao público um domingo por mês, e mesmo assim, atraíamos 800 pessoas por dia, gerando dinheiro para a manutenção da locomotiva e da ferrovia", disse Henkels.
Sem a verba dos turistas, a ABPF tenta agora uma nova licença, para abrir a atração ao público, e arrecadar o dinheiro necessário para as melhorias exigidas pela ANTT. "Vamos tentar negociar também com o novo prefeito por apoio", conta. Segundo ele, a construção de um retorno para o trem deve custar cerca de R$ 130 mil.
O internauta Jaime Batista da Silva, de Blumenau (SC), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.
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