31/10/2011 - O Globo
Uma ação conjunta entre a Prefeitura de Magé e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), viabilizará a recuperação do primeira estação de ferrovia do Brasil. A parceria foi firmada, no último dia 27, pelo prefeito Nestor Vidal e o superintendente do órgão, Carlos Fernando de Souza Andrade. Segundo o superintendente, os recursos já estão liberados.
Durante o encontro, ficou definido que o Iphan e a Prefeitura vão trabalhar juntos para garantir a restauração da primeira estação e dos cerca de 14 quilômetros de trilhos entre Mauá e Vila Inhomirim, trajeto inaugurado no dia 30 de abril de 1854, pelo empreendedor Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. A idéia é usar a ferrovia como atração turística.
O projeto será ampliado para que o píer da antiga estação de barcas também seja restaurado e o plano é mais ambicioso ainda: usá-lo como ponto de partida de uma linha ligando Mauá a Praça Quinze, uma proposta antiga da Secretaria Estadual de Transportes.
Segundo Carlos Fernando, o primeiro passo para o início das obras será a remoção das famílias que ocupam a área da estação.
- Eu preciso que as 80 famílias que invadiram a área sejam transferidas e esta é a parte mais fácil. A ferrovia liberou o espaço e o Ministério da Cidade a verba para todo reassentamento - disse o superintendente.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Trem turístico de passageiros poderá ser reativado
06/10/2011 - Correio do Brasil
O projeto pretende resgatar o passeio turístico de trem que liga Matias Barbosa a Barbacena
Por Jorge Júnior
A criação de uma comissão para reativar o trem turístico de passageiros, nas regiões da Zona da Mata e Campos das Vertentes, é a proposta do diretor do departamento de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Matias Barbosa, Ricardo Sartine, que será discutida nesta quarta-feira, 5 de outubro, em Belo Horizonte, com o secretário extraordinário da Copa do Mundo em Minas Gerais, Sérgio Barroso. “O projeto pretende resgatar o passeio turístico de trem que liga Matias Barbosa a Barbacena”, explica.
De acordo com o responsável pela iniciativa, a ideia visa aumentar o turismo da região, por meio da ativação do antigo Xangai, com o objetivo de dar mais visibilidade às cidades, uma vez que Juiz de Fora e Matias Barbosa podem ser selecionadas como subsedes da Copa de 2014.
“Existem muitas cidades interessadas na implantação do projeto, mas como o custo é elevado, vamos precisar de apoio de instituições privadas e públicas”, destaca. Com a criação da comissão, Sartine acredita que será possível conseguir recursos do Estado e do Governo Federal. “A intenção é conseguir parcerias públicas e privadas nas cidades interessadas.”
Legislativo cobra melhorias no setor de turismo de Juiz de Fora.
Museu Ferroviário abre concurso cultural para alunos do ensino fundamental
Projeto propõe revitalização e transporte na linha férrea de Viçosa
A expectativa é de que a verba inicial para custear o projeto seja de R$ 250 mil. “Com esse dinheiro, acredito que seja possível fazer a manutenção da litorina que está parada, em Juiz de Fora. Será um impacto muito bom para o turismo e para o desenvolvimento da cidade, além de criar empregos”, ressalta.
Fonte: Jornal Correio do Brasil
O projeto pretende resgatar o passeio turístico de trem que liga Matias Barbosa a Barbacena
Por Jorge Júnior
A criação de uma comissão para reativar o trem turístico de passageiros, nas regiões da Zona da Mata e Campos das Vertentes, é a proposta do diretor do departamento de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Matias Barbosa, Ricardo Sartine, que será discutida nesta quarta-feira, 5 de outubro, em Belo Horizonte, com o secretário extraordinário da Copa do Mundo em Minas Gerais, Sérgio Barroso. “O projeto pretende resgatar o passeio turístico de trem que liga Matias Barbosa a Barbacena”, explica.
De acordo com o responsável pela iniciativa, a ideia visa aumentar o turismo da região, por meio da ativação do antigo Xangai, com o objetivo de dar mais visibilidade às cidades, uma vez que Juiz de Fora e Matias Barbosa podem ser selecionadas como subsedes da Copa de 2014.
“Existem muitas cidades interessadas na implantação do projeto, mas como o custo é elevado, vamos precisar de apoio de instituições privadas e públicas”, destaca. Com a criação da comissão, Sartine acredita que será possível conseguir recursos do Estado e do Governo Federal. “A intenção é conseguir parcerias públicas e privadas nas cidades interessadas.”
Legislativo cobra melhorias no setor de turismo de Juiz de Fora.
Museu Ferroviário abre concurso cultural para alunos do ensino fundamental
Projeto propõe revitalização e transporte na linha férrea de Viçosa
A expectativa é de que a verba inicial para custear o projeto seja de R$ 250 mil. “Com esse dinheiro, acredito que seja possível fazer a manutenção da litorina que está parada, em Juiz de Fora. Será um impacto muito bom para o turismo e para o desenvolvimento da cidade, além de criar empregos”, ressalta.
Fonte: Jornal Correio do Brasil
sábado, 10 de setembro de 2011
Serra Verde Express projeta expansão para mais três Estados
Publicado: sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Por Patrícia Macedo - Diário do Turismo
Responsável pelo trecho Paranaguá-Curitiba, uma das mais importantes atrações turísticas do Estado do Paraná e presente em três regiões do país (PR, ES e MS), a operadora de trens turísticos Serra Verde Express lança um novo roteiro em novembro: o Trem da cidade de Lapa que transitará pelos trilhos do município paranaense oferecendo aos turistas suas riquezas históricas e culturais. Mas a novidade não é só essa. Em uma entrevista exclusiva ao DT, o diretor da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, afirmou que no próximo ano a intenção é se expandir para mais três Estados: Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Confira abaixo a entrevista:
DT - O que leva a Serra Verde Express a investir cada vez mais no turismo com enfoque no transporte ferroviário?
Adonai Arruda Filho - O setor vem crescendo uma média de 9% ao ano, no geral. Com os 14 anos da Serra Verde Express no trajeto da Serra do Mar no Paraná e os outros trajetos como o trem de luxo, trem do Pantanal e das Montanhas Capixabas, a visibilidade já é muito grande e a inserção de um novo trecho ferroviário é muito mais fácil no que toca divulgação e parcerias com operadoras e agências de turismo.
DT - Há a intenção de expandir essa modalidade de turismo para outros Estados, além Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul?
Adonai Arruda Filho - Estamos com projetos de expansão no Rio de Janeiro, com o trem da Mata Atlântica em Angra; Santa Catarina e Paraná, com o trem do Contestado nas cidades de Porto União e União da Vitória; e São Paulo na cidade de São Roque. Provavelmente, estes novos trechos acontecerão no segundo semestre do ano que vem. Entretanto, iniciar uma operação ferroviária depende de vários fatores técnicos e burocráticos, que podem atrasar a implantação.
DT - Qual o perfil do público que utiliza os trens da Serra Verde Express?
Adonai Arruda Filho - O mais variável. Desde crianças, que já desenvolveram a paixão por trem ou em passeios de escola, passando pelo jovem que quer um contato com a natureza ou os adultos e terceira idade que ainda trazem as lembranças do tempo em que o trem era o maior meio de transporte do país.
Publicado: sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Por Patrícia Macedo - Diário do Turismo
Responsável pelo trecho Paranaguá-Curitiba, uma das mais importantes atrações turísticas do Estado do Paraná e presente em três regiões do país (PR, ES e MS), a operadora de trens turísticos Serra Verde Express lança um novo roteiro em novembro: o Trem da cidade de Lapa que transitará pelos trilhos do município paranaense oferecendo aos turistas suas riquezas históricas e culturais. Mas a novidade não é só essa. Em uma entrevista exclusiva ao DT, o diretor da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho, afirmou que no próximo ano a intenção é se expandir para mais três Estados: Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Confira abaixo a entrevista:
DT - O que leva a Serra Verde Express a investir cada vez mais no turismo com enfoque no transporte ferroviário?
Adonai Arruda Filho - O setor vem crescendo uma média de 9% ao ano, no geral. Com os 14 anos da Serra Verde Express no trajeto da Serra do Mar no Paraná e os outros trajetos como o trem de luxo, trem do Pantanal e das Montanhas Capixabas, a visibilidade já é muito grande e a inserção de um novo trecho ferroviário é muito mais fácil no que toca divulgação e parcerias com operadoras e agências de turismo.
DT - Há a intenção de expandir essa modalidade de turismo para outros Estados, além Espírito Santo, Paraná e Mato Grosso do Sul?
Adonai Arruda Filho - Estamos com projetos de expansão no Rio de Janeiro, com o trem da Mata Atlântica em Angra; Santa Catarina e Paraná, com o trem do Contestado nas cidades de Porto União e União da Vitória; e São Paulo na cidade de São Roque. Provavelmente, estes novos trechos acontecerão no segundo semestre do ano que vem. Entretanto, iniciar uma operação ferroviária depende de vários fatores técnicos e burocráticos, que podem atrasar a implantação.
DT - Qual o perfil do público que utiliza os trens da Serra Verde Express?
Adonai Arruda Filho - O mais variável. Desde crianças, que já desenvolveram a paixão por trem ou em passeios de escola, passando pelo jovem que quer um contato com a natureza ou os adultos e terceira idade que ainda trazem as lembranças do tempo em que o trem era o maior meio de transporte do país.
Prefeitura de Campinas apura sumiço de verba da maria-fumaça
Publicado: sábado, 10 de setembro de 2011
Obras da linha férrea de 2,013 km que irão ligar a Estação Anhumas com a Praça Arautos da Paz dobraram de valor: de R$ 2 milhões para R$ 4,3 milhões
Foi aberta uma sindicância pela Prefeitura de Campinas para apurar se houve irregularidades nos contratos e destinação de verbas da construção da expansão do ramal férreo da Maria Fumaça. O pedido, segundo Antônio Caria Neto, secretário de Assuntos Jurídicos, partiu diretamente do prefeito Demétrio Vilagra (PT) após matéria publicada pelo Correio na última quarta-feira (7).
As obras da linha férrea de 2,013 km que irão ligar a Estação Anhumas à Praça Arautos da Paz, conforme mostrou a reportagem, dobraram de valor: de R$ 2 milhões para R$ 4,3 milhões. Mesmo com aditamentos de contrato e repasses de verbas da Petrobras através de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a obra que começou em outubro de 2010 e havia sido prometida ser entregue em seis meses, teve a data de inauguração adiada pela quarta vez esse ano, com previsão de conclusão para dezembro de 2011.
O presidente da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), órgão que que recebeu parte do dinheiro que foi utilizado pela Prefeitura para a construção do projeto, disse que todas as prestações de contas estão em ordem. 'A Petrobras possui tudo documentado, com todos os recibos. Tudo o que foi feito ali no Anhumas, as vigas, o projeto executivo, o gerenciamento, a prospecção de solo e mais outras coisas foram feitas com R$ 1,5 milhão que a Petrobras nos repassou e está tudo aprovado' , afirmou Hélio Gazetta, presidente da ABPF.
Segundo ele, a Prefeitura lhe solicitou na semana passada que fosse feito o pedido de mais R$ 500 mil junto à gigante petrolífera para a realização de mais serviços nas obras da Maria Fumaça. 'Não vamos solicitar nada até que seja deixado tudo muito claro sobre o que está acontecendo e o que está sendo feito, pois dessa forma como está não é possível' , disse.
O secretário de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, Rui Rabelo, afirmou que na época que o pedido de aditamento de contrato e repasse de mais verba foram solicitados, ele pediu a análise de uma empresa especializada de todos os procedimentos e um relatório com os laudos. 'Acho que é bom que se abra essa sindicância para apurar. Mas acho bom aguardar o resultado antes de se afirmar algo' , disse. A sindicância será feita por três procuradores do município e um prazo de 90 dias para ser concluída.
Segundo Caria Neto, se houve irregularidades, a sindicância irá apurar. 'Houve acréscimos nos contratos e problemas no projeto inicial. A análise previu um gasto inicial e começaram a surgir os problemas o que aumentou o valor. Vamos ver se está justificado ou não esse gasto. A Prefeitura não tem profissionais para fazer ferrovias ou analisar projetos, por isso tem que confiar no que foi entregue' , declarou.
Ele ainda afirmou que houve análise e aval do setor jurídico da Prefeitura nos pedidos de verbas e aditamento de contrato, pois foi reconhecido que havia necessidade. 'Nada teria passado batido sem um questionamento se havia algo irregular' , disse. Ainda de acordo com Caria Neto, se forem encontrados problemas, será aberto procedimento disciplinar para punir os servidores responsáveis. 'Do contrário a sindicância será arquivada' , concluiu.
Na última quarta-feira o secretário de Infraestrutura Osmar Costa disse que para conseguir finalizar a obra e ajustar todas as falhas que há no projeto a prefeitura terá que 'passar o pires' para conseguir a verba necessária. Uma das empresas que poderia socorrer a administração Municipal seria a Petrobras. 'Teremos que pedir a parceiros, como a Petrobras, que sempre tem nos ajudado. Falta recurso para pagar o excedente do projeto básico' , disse.
A fundação dos pilares para a colocação das vigas do elevado, serviços de drenagem, de terraplanagem, compra de trilhos, de dormentes, de pedras britadas, de acessórios para fixação dos trilhos e alterações no projeto foram os fatores responsáveis pelo aumento do custo final da obra.
Publicado: sábado, 10 de setembro de 2011
Obras da linha férrea de 2,013 km que irão ligar a Estação Anhumas com a Praça Arautos da Paz dobraram de valor: de R$ 2 milhões para R$ 4,3 milhões
Foi aberta uma sindicância pela Prefeitura de Campinas para apurar se houve irregularidades nos contratos e destinação de verbas da construção da expansão do ramal férreo da Maria Fumaça. O pedido, segundo Antônio Caria Neto, secretário de Assuntos Jurídicos, partiu diretamente do prefeito Demétrio Vilagra (PT) após matéria publicada pelo Correio na última quarta-feira (7).
As obras da linha férrea de 2,013 km que irão ligar a Estação Anhumas à Praça Arautos da Paz, conforme mostrou a reportagem, dobraram de valor: de R$ 2 milhões para R$ 4,3 milhões. Mesmo com aditamentos de contrato e repasses de verbas da Petrobras através de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a obra que começou em outubro de 2010 e havia sido prometida ser entregue em seis meses, teve a data de inauguração adiada pela quarta vez esse ano, com previsão de conclusão para dezembro de 2011.
O presidente da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), órgão que que recebeu parte do dinheiro que foi utilizado pela Prefeitura para a construção do projeto, disse que todas as prestações de contas estão em ordem. 'A Petrobras possui tudo documentado, com todos os recibos. Tudo o que foi feito ali no Anhumas, as vigas, o projeto executivo, o gerenciamento, a prospecção de solo e mais outras coisas foram feitas com R$ 1,5 milhão que a Petrobras nos repassou e está tudo aprovado' , afirmou Hélio Gazetta, presidente da ABPF.
Segundo ele, a Prefeitura lhe solicitou na semana passada que fosse feito o pedido de mais R$ 500 mil junto à gigante petrolífera para a realização de mais serviços nas obras da Maria Fumaça. 'Não vamos solicitar nada até que seja deixado tudo muito claro sobre o que está acontecendo e o que está sendo feito, pois dessa forma como está não é possível' , disse.
O secretário de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, Rui Rabelo, afirmou que na época que o pedido de aditamento de contrato e repasse de mais verba foram solicitados, ele pediu a análise de uma empresa especializada de todos os procedimentos e um relatório com os laudos. 'Acho que é bom que se abra essa sindicância para apurar. Mas acho bom aguardar o resultado antes de se afirmar algo' , disse. A sindicância será feita por três procuradores do município e um prazo de 90 dias para ser concluída.
Segundo Caria Neto, se houve irregularidades, a sindicância irá apurar. 'Houve acréscimos nos contratos e problemas no projeto inicial. A análise previu um gasto inicial e começaram a surgir os problemas o que aumentou o valor. Vamos ver se está justificado ou não esse gasto. A Prefeitura não tem profissionais para fazer ferrovias ou analisar projetos, por isso tem que confiar no que foi entregue' , declarou.
Ele ainda afirmou que houve análise e aval do setor jurídico da Prefeitura nos pedidos de verbas e aditamento de contrato, pois foi reconhecido que havia necessidade. 'Nada teria passado batido sem um questionamento se havia algo irregular' , disse. Ainda de acordo com Caria Neto, se forem encontrados problemas, será aberto procedimento disciplinar para punir os servidores responsáveis. 'Do contrário a sindicância será arquivada' , concluiu.
Na última quarta-feira o secretário de Infraestrutura Osmar Costa disse que para conseguir finalizar a obra e ajustar todas as falhas que há no projeto a prefeitura terá que 'passar o pires' para conseguir a verba necessária. Uma das empresas que poderia socorrer a administração Municipal seria a Petrobras. 'Teremos que pedir a parceiros, como a Petrobras, que sempre tem nos ajudado. Falta recurso para pagar o excedente do projeto básico' , disse.
A fundação dos pilares para a colocação das vigas do elevado, serviços de drenagem, de terraplanagem, compra de trilhos, de dormentes, de pedras britadas, de acessórios para fixação dos trilhos e alterações no projeto foram os fatores responsáveis pelo aumento do custo final da obra.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Locomotiva poderá se tornar atração turística
Publicado: quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A população tem acesso à locomotiva somente na Cantata de Natal
Por Giuliano Bonamim
A Prefeitura de Sorocaba estuda transformar em atração turística o acionamento quinzenal da locomotiva a vapor número 58. A máquina está abrigada na estação Paula Souza, próxima à avenida Dom Aguirre, e é um bem tombado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico.
Segundo o secretário de Cultura de Sorocaba, Anderson Santos, a ideia tem sido discutida com o prefeito Vitor Lippi (PSDB) e também com a Secretaria da Cultura. Atualmente, a população tem acesso à locomotiva somente na Cantata de Natal realizada anualmente na antiga Estação Ferroviária de Sorocaba. Santos diz que o acionamento da máquina já é feito no período de 15 dias para mantê-la em condições de uso. "Isso é feito para não correr o risco de perder a caldeira, por exemplo", explica
De acordo com o pesquisador de assuntos ferroviários Aparício Tarcitani, 72 anos, a locomotiva foi fabricada em 1891 e entrou em serviço somente em 1903. A máquina foi usada pela Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) para o transporte de carga e, anos antes de ser aposentada, foi usada no ramal entre Boituva e Porto Feliz para transportar cana-de açúcar.
Preciosidade
A locomotiva é um exemplar do início da história da ferrovia em Sorocaba. Paralelamente, é um símbolo do início da industrialização da economia local, a partir do final do século 19. A máquina faz parte da primeira série de locomotivas fabricadas nos Estados Unidos pela empresa Baldwin Locomotive Works. Em 1968, com a inauguração do Museu Histórico Sorocabano, no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, ela foi transferida para aquele local, transformando-se em ponto obrigatório de visitação.
A locomotiva permaneceu exposta ao público até 1989, quando foi retirada do local para ser restaurada pelo engenheiro Lincoln Palaia Júnior. Depois, foi para Campinas e em seguida colocada na estação Paula Souza. A Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) foi criada por empresários sorocabanos liderados pelo comerciante de algodão Luís Matheus Maylasky. O primeiro trecho da ferrovia foi inaugurado em 10 de julho de 1875.
Fonte: Portal Cruzeiro do Sul
Publicado: quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A população tem acesso à locomotiva somente na Cantata de Natal
Por Giuliano Bonamim
A Prefeitura de Sorocaba estuda transformar em atração turística o acionamento quinzenal da locomotiva a vapor número 58. A máquina está abrigada na estação Paula Souza, próxima à avenida Dom Aguirre, e é um bem tombado pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico.
Segundo o secretário de Cultura de Sorocaba, Anderson Santos, a ideia tem sido discutida com o prefeito Vitor Lippi (PSDB) e também com a Secretaria da Cultura. Atualmente, a população tem acesso à locomotiva somente na Cantata de Natal realizada anualmente na antiga Estação Ferroviária de Sorocaba. Santos diz que o acionamento da máquina já é feito no período de 15 dias para mantê-la em condições de uso. "Isso é feito para não correr o risco de perder a caldeira, por exemplo", explica
De acordo com o pesquisador de assuntos ferroviários Aparício Tarcitani, 72 anos, a locomotiva foi fabricada em 1891 e entrou em serviço somente em 1903. A máquina foi usada pela Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) para o transporte de carga e, anos antes de ser aposentada, foi usada no ramal entre Boituva e Porto Feliz para transportar cana-de açúcar.
Preciosidade
A locomotiva é um exemplar do início da história da ferrovia em Sorocaba. Paralelamente, é um símbolo do início da industrialização da economia local, a partir do final do século 19. A máquina faz parte da primeira série de locomotivas fabricadas nos Estados Unidos pela empresa Baldwin Locomotive Works. Em 1968, com a inauguração do Museu Histórico Sorocabano, no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, ela foi transferida para aquele local, transformando-se em ponto obrigatório de visitação.
A locomotiva permaneceu exposta ao público até 1989, quando foi retirada do local para ser restaurada pelo engenheiro Lincoln Palaia Júnior. Depois, foi para Campinas e em seguida colocada na estação Paula Souza. A Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) foi criada por empresários sorocabanos liderados pelo comerciante de algodão Luís Matheus Maylasky. O primeiro trecho da ferrovia foi inaugurado em 10 de julho de 1875.
Fonte: Portal Cruzeiro do Sul
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Ferrovia do século 19 vai voltar à ativa no Rio
04/08/2011 - O Estado de Sao Paulo
Para a revitalização dos trilhos, espera-se contar com o apoio da Ferrovia Centro-Atlântica, que administra o trecho.
Um trecho ferroviário do tricentenário "caminho novo" da Estrada Real deve ser reativado até o fim do ano em Paraíba do Sul, a 137 quilômetros do Rio, na divisa com Minas Gerais. Depois de seis anos parada, a maria-fumaça Baldwin, de 1910, voltará a percorrer 14 quilômetros de trilhos construídos no século 19 entre o centro da cidade e os distritos de Werneck e Cavaru.
Para comerciantes e moradores, é a esperança de retomada do turismo. Será o sexto trecho da Estrada Real a contar com viagens de trens turísticos no Brasil. Os outros estão em São Paulo, na Estrada de Ferro Campos de Jordão, ou em Minas - Trem das Águas, em São Lourenço, Serra da Mantiqueira, em Passa Quatro, da Vale, entre Ouro Preto e Mariana, e a maria-fumaça que faz o trecho São João Del Rey - Tiradentes.
"Quem sabe um dia não poderemos andar de trem novamente na Estrada Real? É um sonho de todos nós", conta o empresário Talis Lelis, vencedor da concorrência para concessão do trecho em Paraíba do Sul.
A reforma da maria-fumaça será custeada pelo governo do Estado: R$ 303 mil. Para a revitalização dos trilhos, Lelis espera contar com o apoio da Ferrovia Centro-Atlântica, que administra o trecho. "Com a volta do trem, esperamos impulsionar todo o turismo."
O comerciante Francisco Vilela Novaes há três décadas tem uma loja na frente da Estação Cavaru. Aos 51 anos, ele viu de perto as três tentativas anteriores (em 2003, 2004 e 2005) de colocar o trem em funcionamento. Na última, sob administração da prefeitura, o passeio durou quatro meses e foi encerrado em 1.º de maio de 2005. "Agora, criamos nova expectativa. É uma pena ver um caminho que já foi tão importante para o Brasil desativado."
Cada tentativa de reabertura foi documentada pelo historiador Luiz Carlos Coelho, de 66 anos, que de tão tradicional dá nome à galeria cultural da cidade, localizada na Estação Central. "Essa linha férrea é cheia de histórias. Em 1960, foi palco de um dos maiores assaltos do Brasil. Tião Medonho assaltou o "trem pagador" e levou 27,6 milhões de cruzeiros."
A história de Paraíba do Sul, com seus pouco mais de 41 mil habitantes, está ligada à da Estrada Real. Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Fernão Dias, chegou em 1681 à região que receberia o município. Ali, ele viu a possibilidade de abrir um novo caminho entre as minas de pedras preciosas em Minas Gerais e o porto do Rio. O chamado "caminho velho", entre Ouro Preto (então Villa Rica) e Paraty, era alvo de assaltantes, o que criou a necessidade de fazer uma nova rota.
Passeios. Segundo a Associação Brasileira de Operadores de Trens Turísticos, existem hoje no Brasil 32 passeios de trens e há projetos para a criação de pelo menos outros 20. Do total, 24 pertencem ao projeto Trem é Turismo, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que abrange 11 Estados. Entre os mais conhecidos estão o Trem do Corcovado, no Rio, o do Vinho, no Rio Grande do Sul, e o do Forró, em Pernambuco.
A Estrada Real por dentro
A construção da Estrada Real foi determinada no século 17 pela Coroa Portuguesa para fiscalizar a circulação de riquezas entre Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro, de onde saíam os navios para Portugal. Atualmente, o complexo da Estrada Real conta com 1.600 km e compreende 177 cidades: 162 em Minas, oito no Rio de Janeiro e sete em São Paulo.
Para a revitalização dos trilhos, espera-se contar com o apoio da Ferrovia Centro-Atlântica, que administra o trecho.
Um trecho ferroviário do tricentenário "caminho novo" da Estrada Real deve ser reativado até o fim do ano em Paraíba do Sul, a 137 quilômetros do Rio, na divisa com Minas Gerais. Depois de seis anos parada, a maria-fumaça Baldwin, de 1910, voltará a percorrer 14 quilômetros de trilhos construídos no século 19 entre o centro da cidade e os distritos de Werneck e Cavaru.
Para comerciantes e moradores, é a esperança de retomada do turismo. Será o sexto trecho da Estrada Real a contar com viagens de trens turísticos no Brasil. Os outros estão em São Paulo, na Estrada de Ferro Campos de Jordão, ou em Minas - Trem das Águas, em São Lourenço, Serra da Mantiqueira, em Passa Quatro, da Vale, entre Ouro Preto e Mariana, e a maria-fumaça que faz o trecho São João Del Rey - Tiradentes.
"Quem sabe um dia não poderemos andar de trem novamente na Estrada Real? É um sonho de todos nós", conta o empresário Talis Lelis, vencedor da concorrência para concessão do trecho em Paraíba do Sul.
A reforma da maria-fumaça será custeada pelo governo do Estado: R$ 303 mil. Para a revitalização dos trilhos, Lelis espera contar com o apoio da Ferrovia Centro-Atlântica, que administra o trecho. "Com a volta do trem, esperamos impulsionar todo o turismo."
O comerciante Francisco Vilela Novaes há três décadas tem uma loja na frente da Estação Cavaru. Aos 51 anos, ele viu de perto as três tentativas anteriores (em 2003, 2004 e 2005) de colocar o trem em funcionamento. Na última, sob administração da prefeitura, o passeio durou quatro meses e foi encerrado em 1.º de maio de 2005. "Agora, criamos nova expectativa. É uma pena ver um caminho que já foi tão importante para o Brasil desativado."
Cada tentativa de reabertura foi documentada pelo historiador Luiz Carlos Coelho, de 66 anos, que de tão tradicional dá nome à galeria cultural da cidade, localizada na Estação Central. "Essa linha férrea é cheia de histórias. Em 1960, foi palco de um dos maiores assaltos do Brasil. Tião Medonho assaltou o "trem pagador" e levou 27,6 milhões de cruzeiros."
A história de Paraíba do Sul, com seus pouco mais de 41 mil habitantes, está ligada à da Estrada Real. Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Fernão Dias, chegou em 1681 à região que receberia o município. Ali, ele viu a possibilidade de abrir um novo caminho entre as minas de pedras preciosas em Minas Gerais e o porto do Rio. O chamado "caminho velho", entre Ouro Preto (então Villa Rica) e Paraty, era alvo de assaltantes, o que criou a necessidade de fazer uma nova rota.
Passeios. Segundo a Associação Brasileira de Operadores de Trens Turísticos, existem hoje no Brasil 32 passeios de trens e há projetos para a criação de pelo menos outros 20. Do total, 24 pertencem ao projeto Trem é Turismo, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que abrange 11 Estados. Entre os mais conhecidos estão o Trem do Corcovado, no Rio, o do Vinho, no Rio Grande do Sul, e o do Forró, em Pernambuco.
A Estrada Real por dentro
A construção da Estrada Real foi determinada no século 17 pela Coroa Portuguesa para fiscalizar a circulação de riquezas entre Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro, de onde saíam os navios para Portugal. Atualmente, o complexo da Estrada Real conta com 1.600 km e compreende 177 cidades: 162 em Minas, oito no Rio de Janeiro e sete em São Paulo.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Trecho da Estrada Real será reativado
01/08/2011 - O Globo
O trecho do percurso da Estrada Real entre a estação central de Paraíba do Sul e a Estação Cavaru, no 4º distrito do município, no Sul Fluminense, será reativado. Uma locomotiva a vapor fabricada em 1910, com capacidade para 16 pessoas, fará o percurso. Este será o primeiro trem a vapor restaurado e em funcionamento no Rio.
O trecho do percurso da Estrada Real entre a estação central de Paraíba do Sul e a Estação Cavaru, no 4º distrito do município, no Sul Fluminense, será reativado. Uma locomotiva a vapor fabricada em 1910, com capacidade para 16 pessoas, fará o percurso. Este será o primeiro trem a vapor restaurado e em funcionamento no Rio.
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