18/04/2012 - CPTM
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) celebra, nesta quinta-feira dia 19 de abril, três anos da primeira viagem realizada pelo Expresso Turístico, para Jundiaí. De lá pra cá, cerca de 40 mil passageiros fizeram a viagem para um dos três destinos oferecidos: Jundiaí, Mogi das Cruzes e Paranapiacaba, em mais de 250 viagens.
Criado pela STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) e CPTM, em parceria com a Secretaria do Turismo, e com o apoio da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e das prefeituras de Jundiaí, Mogi das Cruzes e Santo André, o Expresso Turístico faz sucesso entre o público.
O sucesso da iniciativa pode ser comprovado pela grande procura e aprovação de quem já utilizou o serviço. De acordo com pesquisa realizada em 2009, 90% dos turistas com destino a Jundiaí e 82% com destino a Mogi das Cruzes tiveram as expectativas superadas ou atendidas pela viagem. É possível ainda acompanhar o depoimento de quem já viajou no Expresso no “Diário de Bordo”.
A pesquisa mais recente, desta vez qualitativa, realizada entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011, revela a aprovação do serviço pelos usuários e profissionais do setor turístico. Em geral, os entrevistados descreveram a viagem como "calma, boa para curtir a paisagem e no tempo suficiente", o que comprova o acerto na escolha dos roteiros e do serviço diferenciado.
Os monitores também foram bem avaliados: "... dão explicações no percurso, são bem treinados, receptivos, atenciosos e delicados". A pontualidade ("britânica, dentro do combinado"), a segurança adequada e o conforto ("bom, tudo arrumado, limpo") também foram destacados pelos participantes da pesquisa.
Roteiros
Atualmente, os roteiros disponíveis são: Luz-Jundiaí (semanal, aos sábados), o primeiro a ser inaugurado; Luz-Mogi das Cruzes (quinzenal*, aos domingos), em funcionamento desde junho de 2009; e Luz-Paranapiacaba (quinzenal, aos domingos), que opera desde setembro de 2010.
Em 2010, o Expresso Turístico ficou entre as 26 escolhidas na I Chamada para a Premiação das Melhores Práticas dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional - Estudo de Competitividade 2010, promovida pelo Ministério do Turismo.
O assessor de planejamento da STM, Ayrton Camargo e Silva, que também foi coordenador técnico do Expresso desde sua implantação, avalia positivamente os três anos de existência do projeto. “O objetivo é perseguir uma qualidade cada vez maior”. Ele destaca que, diferentemente do transporte diário, o Expresso Turístico exigiu da Companhia um sistema inovador de operação. “A CPTM, com este novo serviço, está desenvolvendo uma cultura de operação de serviços especiais, baseada na qualidade oferecida por outros modais presentes no transporte turístico”, comenta o assessor.
Trem - O passeio é feito a bordo de um trem, composto por uma locomotiva, da CPTM, e dois carros de aço inoxidável fabricados no Brasil na década de 60. Cedidos pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), os vagões foram restaurados pela CPTM. São 174 poltronas para acomodar confortavelmente os turistas, além de espaço reservado para cadeira de rodas (com cinto de segurança e ancoragem da cadeira). Ao longo do percurso sobre os trilhos, que dura cerca de 1 hora e meia, monitores dão informações históricas sobre a ferrovia. As viagens para Mogi das Cruzes também contam com um vagão-bicicletário.
Passagem - O preço unitário da passagem é de R$ 30,00, exceto para os embarques na Estação Santo André, com destino a Paranapicaba, que saem por R$ 27,00. O bilhete é vendido das 6h às 18h30, todos os dias, na bilheteria da Estação da Luz localizada no acesso à Pinacoteca e na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André (Linha 10-Turquesa). Há descontos de 50% na compra de até três passagens para acompanhantes. O trem parte da plataforma 4 da Estação da Luz, às 8h30, e o retorno para São Paulo ocorre às 16h30, com chegada às 18h.
O bilhete da CPTM não contempla esses passeios, estes devem ser adquiridos diretamente nas agências de turismo.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Trem turístico próximo de virar realidade em Mangaratiba
18/04/2012 - Diário do Vale
No fim de março, a prefeitura lançou oficialmente o projeto Trem dos Mares da Costa Verde
O presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária, Antonio Pastori, esteve em Mangaratiba esta semana para uma inspeção nas estruturas e condições da cidade para receber o "Trem dos Mares da Costa Verde".
Pastori foi designado pela secretaria Estadual de Transportes para dar o parecer sobre viabilidade do projeto e inspecionar não só Mangaratiba, mas todas as cidades que tem o potencial para este tipo de projeto.
No fim de março, a prefeitura lançou oficialmente o projeto ‘Trem dos Mares da Costa Verde', uma viagem temática de trem que sairá da Estação de Itacuruçá com destino à Praia do Sahy. O objetivo é resgatar a história e a cultura dos 180 anos da cidade, além de mostrar os pontos turísticos naturais.
Na visita, Pastori teve a companhia do secretário de Turismo Francisco Ramalho. Os dois caminharam a pé pela linha férrea da estação de Itacuruçá até a enseada da praia de Santo Antonio, trajeto que o trem fará, para um estudo de viabilidade, conferir locais de paradas, manobras e desvios.
- Fizemos uma inspeção para adequar os desvios da linha e o local de estacionamento dos vagões. Na estação de Itacuruçá, por exemplo já existia um ponto de desvio de cerca de 300 metros, faltando apenas alguns detalhes para o funcionamento. Na enseada de Santo Antonio conseguimos um ponto ideal para o desvio e a manobra, e para a construção das novas instalações: estação, restaurante e plataforma. O trem terá três paradas, em Muriqui, no Sahy e o término da viagem em Santo Antônio - disse o secretário de Turismo.
Pastori se mostrou empolgado com o que viu. "Pelo que pude ver aqui em Mangaratiba, praticamente 90% do trabalho já está feito. Falta somente concluir os desvios e pequenos detalhes. A pedido do subsecretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, já fiz a inspeção nos vagões, que são quatro e estão em Barão de Mauá. Os vagões, que são do Governo do Estado, estão em boas condições e aparentemente faltam pequenos reparos. Se o equipamento passar pelo teste, acredito que em 90 dias poderemos realizar a primeira viagem do trem de Mangaratiba. Tudo está em nossas mãos, basta querermos e trabalharmos para isso", disse Pastori.
Sobre o trajeto, Antonio Pastori disse que poucas vezes viu um lugar tão bonito.
- Já viajei muito e pude ver dezenas de projetos de trens turísticos no Brasil e no exterior e, em minha opinião, o trecho é um dos mais bonitos que já vi, se não o mais bonito, porque é a combinação perfeita entre serra e mar. O Trem dos Mares tem tudo para colocar Mangaratiba como um dos melhores destinos para este tipo de turismo do país - concluiu Pastori.
No fim de março, a prefeitura lançou oficialmente o projeto Trem dos Mares da Costa Verde
O presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária, Antonio Pastori, esteve em Mangaratiba esta semana para uma inspeção nas estruturas e condições da cidade para receber o "Trem dos Mares da Costa Verde".
Pastori foi designado pela secretaria Estadual de Transportes para dar o parecer sobre viabilidade do projeto e inspecionar não só Mangaratiba, mas todas as cidades que tem o potencial para este tipo de projeto.
No fim de março, a prefeitura lançou oficialmente o projeto ‘Trem dos Mares da Costa Verde', uma viagem temática de trem que sairá da Estação de Itacuruçá com destino à Praia do Sahy. O objetivo é resgatar a história e a cultura dos 180 anos da cidade, além de mostrar os pontos turísticos naturais.
Na visita, Pastori teve a companhia do secretário de Turismo Francisco Ramalho. Os dois caminharam a pé pela linha férrea da estação de Itacuruçá até a enseada da praia de Santo Antonio, trajeto que o trem fará, para um estudo de viabilidade, conferir locais de paradas, manobras e desvios.
- Fizemos uma inspeção para adequar os desvios da linha e o local de estacionamento dos vagões. Na estação de Itacuruçá, por exemplo já existia um ponto de desvio de cerca de 300 metros, faltando apenas alguns detalhes para o funcionamento. Na enseada de Santo Antonio conseguimos um ponto ideal para o desvio e a manobra, e para a construção das novas instalações: estação, restaurante e plataforma. O trem terá três paradas, em Muriqui, no Sahy e o término da viagem em Santo Antônio - disse o secretário de Turismo.
Pastori se mostrou empolgado com o que viu. "Pelo que pude ver aqui em Mangaratiba, praticamente 90% do trabalho já está feito. Falta somente concluir os desvios e pequenos detalhes. A pedido do subsecretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, já fiz a inspeção nos vagões, que são quatro e estão em Barão de Mauá. Os vagões, que são do Governo do Estado, estão em boas condições e aparentemente faltam pequenos reparos. Se o equipamento passar pelo teste, acredito que em 90 dias poderemos realizar a primeira viagem do trem de Mangaratiba. Tudo está em nossas mãos, basta querermos e trabalharmos para isso", disse Pastori.
Sobre o trajeto, Antonio Pastori disse que poucas vezes viu um lugar tão bonito.
- Já viajei muito e pude ver dezenas de projetos de trens turísticos no Brasil e no exterior e, em minha opinião, o trecho é um dos mais bonitos que já vi, se não o mais bonito, porque é a combinação perfeita entre serra e mar. O Trem dos Mares tem tudo para colocar Mangaratiba como um dos melhores destinos para este tipo de turismo do país - concluiu Pastori.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Trem do Pantanal vai excluir Campo Grande de trajeto a partir de maio
10/04/2012 - Campo Grande News
Estação teve investimento de R$ 1,6 milhão.
De volta aos trilhos desde maio de 2009, o Trem do Pantanal vai excluir Campo Grande do trajeto a partir do dia 26 do próximo mês. A mudança é justificada por questões de logística e viabilidade financeira.
A viagem vai ser reduzida em sete horas. Atualmente, o trem parte às 8h da estação de Indubrasil e chega a Miranda, destino final, às 17h30. A partir de maio, os passageiros vão de transporte rodoviário - ônibus e vans - até Aquidauana.
Eles sairão de Campo Grande às 11h. Às 14h30, embarcam na estação de Aquidauana e três horas depois chegam a Miranda. Desta forma, o trem percorre o trecho do começo do Pantanal. No retorno, o trem sai às 9h30 de Miranda e chega às 12h30 em Aquidauana. A velocidade média era de 27 km/h, imposta pelo estado de conservação da malha ferroviária.
De acordo com a gerente do Trem do Pantanal, Lilian Marian, a maior parte dos passageiros vem de São Paulo e o novo itinerário se encaixa melhor com as chegadas e partidas de voos no aeroporto Internacional de Campo Grande.
"Também tem a questão da viabilidade econômica, com os valores pagos à ALL", afirma. A gerente refuta a tese de que a mudança é por falta de passageiros. "A procura já é maior. Tem pacotes que incluem Bonito", conta. Segundo ela, há poucos passageiros é de dentro do Estado.
Com a mudança, a estação de Indubrasil corre o risco de voltar ao ostracismo. Abandonada por anos a fio, a estação recebeu recursos de R$ 1,6 milhão para revitalização.
Depois de muitas promessas, saudades e frustrações, o Trem do Pantanal foi inaugurado em 8 de maio com festa pelo presidente Lula e toda a classe política. O trem voltou não mais como de passageiros, que ia de Campo Grande a Corumbá, mas como produto turístico e o trajeto até Miranda.
A viagem custa R$ 90 para adultos e R$ 35 para crianças.
Estação teve investimento de R$ 1,6 milhão.
De volta aos trilhos desde maio de 2009, o Trem do Pantanal vai excluir Campo Grande do trajeto a partir do dia 26 do próximo mês. A mudança é justificada por questões de logística e viabilidade financeira.
A viagem vai ser reduzida em sete horas. Atualmente, o trem parte às 8h da estação de Indubrasil e chega a Miranda, destino final, às 17h30. A partir de maio, os passageiros vão de transporte rodoviário - ônibus e vans - até Aquidauana.
Eles sairão de Campo Grande às 11h. Às 14h30, embarcam na estação de Aquidauana e três horas depois chegam a Miranda. Desta forma, o trem percorre o trecho do começo do Pantanal. No retorno, o trem sai às 9h30 de Miranda e chega às 12h30 em Aquidauana. A velocidade média era de 27 km/h, imposta pelo estado de conservação da malha ferroviária.
De acordo com a gerente do Trem do Pantanal, Lilian Marian, a maior parte dos passageiros vem de São Paulo e o novo itinerário se encaixa melhor com as chegadas e partidas de voos no aeroporto Internacional de Campo Grande.
"Também tem a questão da viabilidade econômica, com os valores pagos à ALL", afirma. A gerente refuta a tese de que a mudança é por falta de passageiros. "A procura já é maior. Tem pacotes que incluem Bonito", conta. Segundo ela, há poucos passageiros é de dentro do Estado.
Com a mudança, a estação de Indubrasil corre o risco de voltar ao ostracismo. Abandonada por anos a fio, a estação recebeu recursos de R$ 1,6 milhão para revitalização.
Depois de muitas promessas, saudades e frustrações, o Trem do Pantanal foi inaugurado em 8 de maio com festa pelo presidente Lula e toda a classe política. O trem voltou não mais como de passageiros, que ia de Campo Grande a Corumbá, mas como produto turístico e o trajeto até Miranda.
A viagem custa R$ 90 para adultos e R$ 35 para crianças.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Trem turístico está de volta aos trilhos de Ouro Preto e Mariana
07/04/2012 - ABIFER
Ao longo do percurso, um guia turístico fica por conta de entreter os viajantes.
Contemplar os remanescentes de mata atlântica e admirar-se com as belezas de Minas Gerais no interior de um trem. Quem estiver em Ouro Preto e Mariana durante a Semana Santa poderá desfrutar de um dos passeios mais charmosos na região. O trem turístico, que interliga as duas cidades mineiras, voltou a funcionar.
O Trem da Vale, como é chamado, ficou parado durante 105 dias, em decorrência das fortes chuvas que atingiram os dois municípios da região Central de Minas. Esse foi o período mais longo em que a locomotiva ficou desativada desde que foi inaugurada, em 2006. As viagens foram retomadas no último dia 30.
Com capacidade para receber 292 pessoas, a composição, que resgata a história do Brasil e de Minas Gerais, disponibiliza ainda um vagão de 52 lugares com vista panorâmica, o único do tipo no país. O percurso, de 18 quilômetros, é feito sem pressa. A velocidade média da locomotiva não ultrapassa os 20 km/hora.
O Trem da Vale, muito além da revitalização das estações e de transportar passageiros, propõe o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural e natural das comunidades envolvidas. “A ideia é promover o resgate da história através de um projeto educacional e patrimonial”, detalha a chefe de trem Bruna Miranda.
Ao longo do percurso, um guia turístico fica por conta de entreter os viajantes. Cabe a ele contar as curiosidades históricas dos lugares visitados, por onde muita gente já passou. Somente no ano passado, de acordo com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), responsável por operar o trecho, 85.591 pessoas viajaram na composição. As estações de Ouro Preto e Mariana, consideradas âncoras do projeto desenvolvido pela empresa no país, também englobam oficinas de arte e educação e atividades específicas sobre patrimônio cultural.
No prédio da Estação Ferroviária de Ouro Preto, os visitantes ainda podem conhecer exposições permanentes sobre a história do trem, a ciência, a técnica e uma maquete de ferromodelismo. Na área externa da ferrovia, está instalado o vagão sonoro ambiental, que abriga uma oficina de construção de instrumentos musicais e esculturas sonoras feitas de material reciclado. Outras atrações são os vagões biblioteca, com acervo ligado ao patrimônio, e dos sentidos, que conduz o visitante a uma viagem de sensações, sons e imagens.
A locomotiva funciona às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados para os turistas em geral. De Ouro Preto, a composição parte às 10h e às 15h30, e de Mariana, às 8h30 e às 14h. O bilhete, que deve ser retirado na bilheteria da estação, custa R$ 40 para ida e volta e R$ 25 somente para ida. No vagão panorâmico, os valores são de R$ 70 e R$ 40. Crianças de até 5 anos e adultos com mais de 60 pagam meia.
Com informações do Jornal Hoje em Dia
Fonte: ABIFER
Ao longo do percurso, um guia turístico fica por conta de entreter os viajantes.
Contemplar os remanescentes de mata atlântica e admirar-se com as belezas de Minas Gerais no interior de um trem. Quem estiver em Ouro Preto e Mariana durante a Semana Santa poderá desfrutar de um dos passeios mais charmosos na região. O trem turístico, que interliga as duas cidades mineiras, voltou a funcionar.
O Trem da Vale, como é chamado, ficou parado durante 105 dias, em decorrência das fortes chuvas que atingiram os dois municípios da região Central de Minas. Esse foi o período mais longo em que a locomotiva ficou desativada desde que foi inaugurada, em 2006. As viagens foram retomadas no último dia 30.
Com capacidade para receber 292 pessoas, a composição, que resgata a história do Brasil e de Minas Gerais, disponibiliza ainda um vagão de 52 lugares com vista panorâmica, o único do tipo no país. O percurso, de 18 quilômetros, é feito sem pressa. A velocidade média da locomotiva não ultrapassa os 20 km/hora.
O Trem da Vale, muito além da revitalização das estações e de transportar passageiros, propõe o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural e natural das comunidades envolvidas. “A ideia é promover o resgate da história através de um projeto educacional e patrimonial”, detalha a chefe de trem Bruna Miranda.
Ao longo do percurso, um guia turístico fica por conta de entreter os viajantes. Cabe a ele contar as curiosidades históricas dos lugares visitados, por onde muita gente já passou. Somente no ano passado, de acordo com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), responsável por operar o trecho, 85.591 pessoas viajaram na composição. As estações de Ouro Preto e Mariana, consideradas âncoras do projeto desenvolvido pela empresa no país, também englobam oficinas de arte e educação e atividades específicas sobre patrimônio cultural.
No prédio da Estação Ferroviária de Ouro Preto, os visitantes ainda podem conhecer exposições permanentes sobre a história do trem, a ciência, a técnica e uma maquete de ferromodelismo. Na área externa da ferrovia, está instalado o vagão sonoro ambiental, que abriga uma oficina de construção de instrumentos musicais e esculturas sonoras feitas de material reciclado. Outras atrações são os vagões biblioteca, com acervo ligado ao patrimônio, e dos sentidos, que conduz o visitante a uma viagem de sensações, sons e imagens.
A locomotiva funciona às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados para os turistas em geral. De Ouro Preto, a composição parte às 10h e às 15h30, e de Mariana, às 8h30 e às 14h. O bilhete, que deve ser retirado na bilheteria da estação, custa R$ 40 para ida e volta e R$ 25 somente para ida. No vagão panorâmico, os valores são de R$ 70 e R$ 40. Crianças de até 5 anos e adultos com mais de 60 pagam meia.
Com informações do Jornal Hoje em Dia
Fonte: ABIFER
quinta-feira, 29 de março de 2012
Alagoas revitaliza trem turístico
29/03/2012 - Porto Gente
Com a revitalização da via férrea e a implantação do trem, haverá aumento substancial no de visitantes, o que fortalecerá o comércio local
Depois de 48 anos da sua última viagem ligando Piranhas (AL) a Jatobá (PE), em 31 de março de 1964, a antiga estrada férrea tem perspectivas de voltar a funcionar. Com a chegada da locomotiva Maria Fumaça, em janeiro, e com a licitação de construção prevista para o meio deste ano, o projeto pretende revigorar as atrações turísticas da região, gerando emprego e renda para a população local.
O trem realizará um trajeto de 14 km, com um passeio que proporcionará vista exuberante do Rio São Francisco. O objetivo do projeto é trazer benefícios como aumento do fluxo turístico local, maior divulgação de Piranhas, resgate histórico da Estrada de Ferro Paulo Afonso, aumento de empregos para o segmento e inserção do trajeto nos roteiros. O município de Piranhas faz parte do Arranjo Produtivo Local (APL) Turismo Caminhos do São Francisco, que tem o Sebrae em Alagoas como parceiro.
Fortalecimento
Segundo o diretor de Turismo de Piranhas, Jairo Luiz Oliveira, a iniciativa trará desenvolvimento econômico, especialmente com o surgimento de novos negócios voltados para exploração da estrada de ferro.
“Hoje, o município está entre os três destinos mais prestigiados de Alagoas. Com a revitalização da via férrea e a implantação do trem, teremos aumento substancial em nosso fluxo de visitantes, o que fortalecerá o comércio local”, explica o diretor.
A ideia do projeto partiu da prefeitura e está sendo desenvolvida por técnicos desse órgão e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com apoio do Ministério do Turismo.
Com informações da Agência Sebrae de Notícias.. Versão para impressão
Com a revitalização da via férrea e a implantação do trem, haverá aumento substancial no de visitantes, o que fortalecerá o comércio local
Depois de 48 anos da sua última viagem ligando Piranhas (AL) a Jatobá (PE), em 31 de março de 1964, a antiga estrada férrea tem perspectivas de voltar a funcionar. Com a chegada da locomotiva Maria Fumaça, em janeiro, e com a licitação de construção prevista para o meio deste ano, o projeto pretende revigorar as atrações turísticas da região, gerando emprego e renda para a população local.
O trem realizará um trajeto de 14 km, com um passeio que proporcionará vista exuberante do Rio São Francisco. O objetivo do projeto é trazer benefícios como aumento do fluxo turístico local, maior divulgação de Piranhas, resgate histórico da Estrada de Ferro Paulo Afonso, aumento de empregos para o segmento e inserção do trajeto nos roteiros. O município de Piranhas faz parte do Arranjo Produtivo Local (APL) Turismo Caminhos do São Francisco, que tem o Sebrae em Alagoas como parceiro.
Fortalecimento
Segundo o diretor de Turismo de Piranhas, Jairo Luiz Oliveira, a iniciativa trará desenvolvimento econômico, especialmente com o surgimento de novos negócios voltados para exploração da estrada de ferro.
“Hoje, o município está entre os três destinos mais prestigiados de Alagoas. Com a revitalização da via férrea e a implantação do trem, teremos aumento substancial em nosso fluxo de visitantes, o que fortalecerá o comércio local”, explica o diretor.
A ideia do projeto partiu da prefeitura e está sendo desenvolvida por técnicos desse órgão e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com apoio do Ministério do Turismo.
Com informações da Agência Sebrae de Notícias.. Versão para impressão
segunda-feira, 26 de março de 2012
Termo garante volta da EF Príncipe do Grão Pará
26/03/2012 - Tribuna de Petrópolis
O prefeito Paulo Mustrangi assinou nesta sexta-feira (23) o Acordo de Cooperação Técnica, junto com prefeito de Magé, Nestor Vidal, com o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes e com o subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro. O acordo celebrado tem como objetivo o desenvolvimento de estudos e ações que estabeleçam condições técnicas, operacionais e econômicas necessárias à reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão Pará.
“O trabalho de resgate da estrada de ferro tem um viés econômico e histórico, pois resgata o elo com a cidade. A assinatura deste protocolo é um grande passo para que este sonhado projeto seja concretizado. Tenho certeza que as esferas de poder público oferecerão todas as condições necessárias para a volta do trem a Petrópolis. Fica aqui o meu muito obrigado aos militantes da causa (GT-Trem) que nunca esmoreceu diante das dificuldades”, afirmou Mustrangi.
O prefeito de Magé, Nestor Vidal, destacou que “em sete meses de governo demos uma guinada profunda em direção ao desenvolvimento. Tenho certeza que junto com o prefeito Mustrangi e com o governo estadual, vamos conseguir alcançar os nossos objetivos”.
Julio Lopes também disse que o “projeto tem a um viés econômico muito importante para as cidades envolvidas e acredito que um passo muito grande foi dado para o projeto sair do papel”.
O subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro, disse que “com o estudo de viabilidade e o suporte do Prodetur, será possível a realização deste projeto”.
História da estrada de ferro
A Grão-Pará era um prolongamento natural da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, de iniciativa do Barão de Mauá, inaugurada em 1854 com a presença do Imperador Dom Pedro II. Maua detinha a concessão para levar os trilhos até Petrópolis, mas em virtude da sua derrocada financeira, a obra só foi concluída em 1883, quando os trilhos finalmente chegaram a Petrópolis após vencerem o plano inclinado de seis quilômetros da Serra da Estrela, entre Vila Inhomirim (Raiz da Serra) e o Alto da Serra, em Petrópolis.
A reativação dessa ferrovia é um antigo sonho petropolitano. Reinstalando-se os seis quilômetros de trilhos no trecho da serra, o Trem Expresso Imperial poderá conectar-se aos 49 quilômetros de trilhos que já existem, entre Vila Inhomirim e o Centro do Rio, precisamente na Estação da Leopoldina.
O prefeito Paulo Mustrangi assinou nesta sexta-feira (23) o Acordo de Cooperação Técnica, junto com prefeito de Magé, Nestor Vidal, com o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes e com o subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro. O acordo celebrado tem como objetivo o desenvolvimento de estudos e ações que estabeleçam condições técnicas, operacionais e econômicas necessárias à reativação da Estrada de Ferro Príncipe do Grão Pará.
“O trabalho de resgate da estrada de ferro tem um viés econômico e histórico, pois resgata o elo com a cidade. A assinatura deste protocolo é um grande passo para que este sonhado projeto seja concretizado. Tenho certeza que as esferas de poder público oferecerão todas as condições necessárias para a volta do trem a Petrópolis. Fica aqui o meu muito obrigado aos militantes da causa (GT-Trem) que nunca esmoreceu diante das dificuldades”, afirmou Mustrangi.
O prefeito de Magé, Nestor Vidal, destacou que “em sete meses de governo demos uma guinada profunda em direção ao desenvolvimento. Tenho certeza que junto com o prefeito Mustrangi e com o governo estadual, vamos conseguir alcançar os nossos objetivos”.
Julio Lopes também disse que o “projeto tem a um viés econômico muito importante para as cidades envolvidas e acredito que um passo muito grande foi dado para o projeto sair do papel”.
O subsecretário de Estado de Obras, Vicente Loureiro, disse que “com o estudo de viabilidade e o suporte do Prodetur, será possível a realização deste projeto”.
História da estrada de ferro
A Grão-Pará era um prolongamento natural da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, de iniciativa do Barão de Mauá, inaugurada em 1854 com a presença do Imperador Dom Pedro II. Maua detinha a concessão para levar os trilhos até Petrópolis, mas em virtude da sua derrocada financeira, a obra só foi concluída em 1883, quando os trilhos finalmente chegaram a Petrópolis após vencerem o plano inclinado de seis quilômetros da Serra da Estrela, entre Vila Inhomirim (Raiz da Serra) e o Alto da Serra, em Petrópolis.
A reativação dessa ferrovia é um antigo sonho petropolitano. Reinstalando-se os seis quilômetros de trilhos no trecho da serra, o Trem Expresso Imperial poderá conectar-se aos 49 quilômetros de trilhos que já existem, entre Vila Inhomirim e o Centro do Rio, precisamente na Estação da Leopoldina.
terça-feira, 20 de março de 2012
No Brasil, cinco milhões de pessoas viajaram em trens turísticos no último ano
19/03/2012 - Pantanal News
O transporte turístico ferroviário foi a escolha de cinco milhões de passageiros em 2011, um volume 33% maior que o do ano anterior. A meta para 2016 é chegar a 10 milhões de passageiros por ano. Desde 2010, o Ministério do Turismo (MTur) coordena um Grupo de Trabalho (GT) de Turismo Ferroviário para desenvolvimento de políticas de fomento ao turismo ferroviário no País.
No momento, estão em análise mais 50 propostas de prefeituras e entidades privadas para implementação de projetos de ferrovias. O GT trabalha para que haja aumento da oferta de atrativos turísticos nas diversas regiões do País. “Vamos definir quais projetos poderão ser desenvolvidos mediante concessão de bens móveis (vagões, mobiliários) e imóveis (estações) da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e aporte de recursos públicos”, explicou o diretor do MTur e coordenador do grupo, Ricardo Moesch.
Cruzeiros ferroviários - Entre as propostas em análise, a pauta do GT inclui para este ano uma novidade para o mercado turístico brasileiro: a possibilidade de criação de cruzeiros ferroviários, a exemplo dos marítimos, com paradas em pontos turísticos.
As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (em 11 estados) concentram 32 trens turísticos em circulação numa malha ferroviária de 30 mil quilômetros. As opções incluem visitas a apenas um ponto turístico, com duração de alguns minutos, e viagens que podem durar até 12 horas, saindo de um estado para outro. O percurso também pode incluir apresentações culturais e musicais.
Roteiros - Um dos roteiros mais populares é o do Trem do Corcovado, no Rio de Janeiro, que recebe anualmente mais de um milhão de passageiros. Já em Minas Gerais, os trilhos passam por localidades que têm acervo histórico, cultural e artístico, como é o caso da Maria Fumaça. O trecho entre São João Del Rey e Tiradentes, por exemplo, é feito com guia e passa por diversos pontos turísticos, como a Serra de São José, conhecida também como Serra de Tiradentes, pela Mata Atlântica, Fazenda Centenária e Rio das Mortes.
Outro roteiro em destaque é o do Trem do Forró, que sai do Sul para o Nordeste há 22 anos, e nas festas juninas faz o percurso entre Recife e Caruaru. Em cada um dos 10 vagões, um grupo diferente de forro pé-de-serra se apresenta para os viajantes, durante trajeto de cinco horas. O trem chega a carregar mil pessoas a cada viagem.
O transporte turístico ferroviário foi a escolha de cinco milhões de passageiros em 2011, um volume 33% maior que o do ano anterior. A meta para 2016 é chegar a 10 milhões de passageiros por ano. Desde 2010, o Ministério do Turismo (MTur) coordena um Grupo de Trabalho (GT) de Turismo Ferroviário para desenvolvimento de políticas de fomento ao turismo ferroviário no País.
No momento, estão em análise mais 50 propostas de prefeituras e entidades privadas para implementação de projetos de ferrovias. O GT trabalha para que haja aumento da oferta de atrativos turísticos nas diversas regiões do País. “Vamos definir quais projetos poderão ser desenvolvidos mediante concessão de bens móveis (vagões, mobiliários) e imóveis (estações) da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e aporte de recursos públicos”, explicou o diretor do MTur e coordenador do grupo, Ricardo Moesch.
Cruzeiros ferroviários - Entre as propostas em análise, a pauta do GT inclui para este ano uma novidade para o mercado turístico brasileiro: a possibilidade de criação de cruzeiros ferroviários, a exemplo dos marítimos, com paradas em pontos turísticos.
As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (em 11 estados) concentram 32 trens turísticos em circulação numa malha ferroviária de 30 mil quilômetros. As opções incluem visitas a apenas um ponto turístico, com duração de alguns minutos, e viagens que podem durar até 12 horas, saindo de um estado para outro. O percurso também pode incluir apresentações culturais e musicais.
Roteiros - Um dos roteiros mais populares é o do Trem do Corcovado, no Rio de Janeiro, que recebe anualmente mais de um milhão de passageiros. Já em Minas Gerais, os trilhos passam por localidades que têm acervo histórico, cultural e artístico, como é o caso da Maria Fumaça. O trecho entre São João Del Rey e Tiradentes, por exemplo, é feito com guia e passa por diversos pontos turísticos, como a Serra de São José, conhecida também como Serra de Tiradentes, pela Mata Atlântica, Fazenda Centenária e Rio das Mortes.
Outro roteiro em destaque é o do Trem do Forró, que sai do Sul para o Nordeste há 22 anos, e nas festas juninas faz o percurso entre Recife e Caruaru. Em cada um dos 10 vagões, um grupo diferente de forro pé-de-serra se apresenta para os viajantes, durante trajeto de cinco horas. O trem chega a carregar mil pessoas a cada viagem.
Assinar:
Postagens (Atom)